Ho Iat Seng garantiu que a RAEM vai continuar a contribuir para a formação de quadros bilingues chinês-português e a apoiar o IPM e outras instituições de ensino superior na realização de programas de intercâmbio académico com instituições de ensino superior de Portugal e dos Países de Língua Portuguesa. O Chefe do Executivo falava na sessão de abertura da Conferência do Fórum de Gestão do Ensino Superior nos Países e Regiões de Língua Portuguesa
O
Chefe do Executivo disse, na sessão de abertura da 11ª Conferência do Fórum de
Gestão do Ensino Superior nos Países e Regiões de Língua Portuguesa (FORGES),
que o Governo da RAEM vai continuar a contribuir para a formação de quadros
bilingues chinês-português. A conferência, que decorre durante cinco dias,
realiza-se no Instituto Politécnico de Setúbal e no Instituto Politécnico de
Macau (IPM). A sessão de abertura, que foi transmitida simultaneamente online
para os países e regiões de língua portuguesa e para o Interior da China e
Macau, contou também com a presença do presidente da República Portuguesa,
Marcelo Rebelo de Sousa, através de videoconferência.
Ho
Iat Seng assinalou que no processo de construção da “Plataforma de Serviços
para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua
Portuguesa”, Macau tem mantido “relações amistosas” com os países lusófonos,
reforçando a cooperação profunda nas áreas judicial, económica e comercial, de
educação, cultura e turismo, “tendo já alcançado resultados concretos”.
Nas
“Linhas Gerais do Planeamento para o Desenvolvimento da Grande Baía” e no
“Projecto Geral de Construção da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong
e Macau em Hengqin”, prosseguiu, “refere-se, múltiplas vezes, o papel de Macau
como plataforma de aprofundamento do intercâmbio e da cooperação entre a China
e os Países de Língua Portuguesa”. “Neste contexto, foi atribuída a Macau uma
missão para a nova era”, acrescentou o líder da RAEM.
Neste
sentido, Ho Iat Seng afirmou que se vai ampliar a construção da Plataforma
entre a China e os Países de Língua Portuguesa, para uma melhor integração na
conjuntura geral do desenvolvimento nacional. “O Governo apoia, sob todas as
formas, a cooperação profunda com os Países de Língua Portuguesa no ensino
superior e na formação de quadros qualificados, valorizando cada vez mais o
papel de Macau” neste âmbito, sublinhou.
Além
disso, garantiu que o Executivo “irá continuar a apoiar o IPM e outras
instituições de ensino superior na realização de programas de intercâmbio
académico com instituições de ensino superior de Portugal e dos Países de
Língua Portuguesa, bem como de intercâmbio de professores e alunos, de
organização conjunta de cursos conferentes de grau académico e de construção
conjunta de laboratórios de investigação, entre outras acções, contribuindo
para a formação de mais quadros bilingues em chinês e português”.
Marcelo
Rebelo de Sousa, por sua vez, apontou que o Ensino Superior tem de estar “à
altura dos desafios” que há pela frente. “Isso aconteceu nas fases mais
difíceis da pandemia, em que as instituições de Ensino Superior demonstraram
capacidade científica, pedagógica e de apoio social aos estudantes e à
comunidade, contribuindo muito para minimizar o impacto da mesma, com testes,
equipamentos, apoio social e sensibilização para a vacinação”, observou.
O
Presidente português frisou ainda que na nova fase pós-pandemia os desafios
serão os mesmos, mas também outros e apelou a que as instituições repensem e
renovem métodos de ensino e aprendizagem, de investigação e da aplicação da
investigação com responsabilidade social e serviço da comunidade.
A
11ª Conferência FORGES – Fórum da Gestão do Ensino Superior nos Países e
Regiões de Língua Portuguesa é organizada pelo IPM, juntamente com a Associação
FORGES e o Instituto Politécnico de Setúbal, com o apoio institucional da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, sob o tema “A Cooperação no Ensino
Superior dos Países e Regiões de Língua Portuguesa perante os Desafios
Globais”.
A
conferência decorre em modo presencial e online, atraindo especialistas
e académicos de instituições de ensino superior provenientes dos países e
regiões de língua portuguesa, de China Interior e de Macau e serão
apresentadas, no total, 130 comunicações. O programa da edição deste ano do
evento inclui uma sessão especial sobre “Cooperação Académica Sino-Lusófona no
Contexto da Grande Baía”, organizada pelo IPM. In “Jornal
Tribuna de Macau” - Macau
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