Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Prolongamento do prazo de candidaturas à 5.ª edição do Prémio Literário UCCLA - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa

Prolongamento das candidaturas até 23 de Fevereiro de 2020



As candidaturas à 5.ª edição do Prémio Literário UCCLA - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa foram prolongadas até ao dia 23 de fevereiro de 2020.

O Prémio Literário UCCLA - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa tem como objetivo estimular a produção de obras literárias, nos domínios da prosa de ficção (romance, novela e conto) e da poesia, em língua portuguesa, por novos talentos escritores. Trata-se de uma iniciativa conjunta da UCCLA e Movimento 2014, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.

A participação na presente edição deverá ser feita até às 24h00 do dia 23/02/2020, por correio eletrónico, para o endereço premioliterario@uccla.pt.

Serão admitidas candidaturas de concorrentes que sejam pessoas singulares, de qualquer nacionalidade, fluentes na língua portuguesa. No caso dos menores de 18 anos, a atribuição de prémios ficará sujeita à entrega de declaração de aceitação pelos respetivos titulares do poder paternal. Apenas poderão candidatar-se ao prémio obras redigidas em língua portuguesa, que não tenham sido editadas/publicadas, em papel ou em formato digital e às quais não tenha sido atribuído anteriormente qualquer prémio, incluindo as obras em coautoria.

A candidatura vencedora será conhecida no dia 5 de maio, Dia Mundial da Língua Portuguesa.

O prémio (sem valor pecuniário) consiste:

- edição do livro vencedor, sua apresentação e venda na próxima Feira do Livro de Lisboa (junho de 2020);
- convite ao escritor(a) para estar presente no próximo Encontro de Escritores de Língua Portuguesa que a UCCLA organiza anualmente fora de Portugal, com tudo pago (viagem aérea, alimentação e estadia);
- apresentação da obra vencedora noutras cidades portuguesas e países (em anos anteriores foi apresentado também em Macau - Festival Literário de Macau, e na cidade da Praia, em Cabo Verde).


Cabo Verde - Pede ajuda a Portugal para retirar estudantes da China

O diretor do Serviço de Vigilância e Resposta às Epidemias de Cabo Verde disse que o país pretende contar com apoio de Portugal para retirar os seus estudantes de Wuhan, epicentro do surto de coronavírus na China.

“Temos 13 estudantes na província de Wuhan, estamos a acompanhar a situação e há hipótese de esses estudantes voltarem para Cabo Verde, conforme a situação evoluir. Mas nós já estamos a equacionar isso. Já estamos a criar planos para organizar o regresso deles, já temos informações que a sair, sairão junto com os portugueses”, afirmou Domingos Teixeira.

O responsável falava no dia em que foi criada uma equipe técnica de intervenção rápida, que realizou a sua primeira reunião, na cidade da Praia, para coordenar a implementação de medidas internas de prevenção, detecção precoce de casos suspeitos de coronavírus.

O diretor do Serviço de Vigilância e Resposta às Epidemias revelou que essa foi a medida mais urgente saída da reunião da equipe de intervenção rápida, que agora vai elaborar uma recomendação e orientação sobre a forma de retirada dos estudantes da China.

“Está sendo trabalhado pela equipa, já sabemos o número de estudantes, já temos uma ideia mais ou menos como é que eles virão”, prosseguiu Domingos Teixeira.

Cabo Verde conta com 350 estudantes na China, que não registram casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus, incluindo os em isolamento na cidade de Wuhan.

Na segunda-feira, o Governo português manifestou a intenção de retirar por via aérea os cerca de 20 portugueses retidos em Wuhan, cidade chinesa onde teve origem o surto de coronavírus que matou já mais de 100 pessoas no país e entretanto colocada sob quarentena.

Num comunicado dirigido aos portugueses que residem na cidade, a embaixada de Portugal esclarece que iniciou “de imediato todos os passos” para proceder à retirada por via aérea, recorrendo a um avião civil fretado os “vá buscar a Wuhan” e dali os leve “diretamente para Portugal”.

A equipe técnica de intervenção rápida de Cabo Verde é multissetorial e inclui o ministério e as delegacias de saúde, polícias, aeroportos, alfândegas, entre outas entidades, explicou o diretor de serviços.

Segundo Domingos Teixeira, as autoridades cabo-verdianas já têm um plano de contingência, que vai contemplar a realização de ações nas entradas do país (portos e aeroportos), nas estruturas de saúde, nas comunidades e aos profissionais de saúde.

O responsável avançou que o país ainda não tem recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para restringir a movimentação de pessoas, mas que os pontos de entrada do país serão controlados para diminuir os riscos.

Domingos Teixeira salientou a ainda a importância da prevenção e proteção em caso de algum sintoma.

O epicentro da epidemia do novo coronavírus está localizado na cidade de Wuhan, na República Popular da China, país onde já há 170 mortos, sendo que mais de 7.700 pessoas se encontram infectadas. 19 países já confirmaram casos, sendo os últimos a Índia e Filipinas.

Discrição

O ministro português dos Negócios Estrangeiros disse hoje que a operação de repatriamento de portugueses e outros europeus residentes em Wuhan, onde teve origem um coronavírus perigoso, é muito complexa e exige discrição absoluta.

“Confirmamos que os portugueses residentes em Wuhan e que pediram repatriamento para Portugal estão inscritos na operação de repatriamento que está a ser organizada a nível europeu, com a participação de Portugal, mas essa operação, para ter sucesso, precisa de ser rodeada da discrição e da prudência necessárias”, afirmou à Lusa o ministro Augusto Santos Silva.

O ministro explicou que a “operação é muito complexa, quer do ponto de vista logístico, quer do plano diplomático”, tendo exigido uma delicada montagem e coordenação dos países europeus.

A operação “também exige coordenação com as autoridades chinesas, designadamente com as autoridades da saúde pública, cujas autorizações são indispensáveis para que a operação possa ser realizada”, adiantou.

Um avião que vai trazer cidadãos europeus saiu nesta quinta-feira do aeroporto de Beja, tendo o comandante da companhia aérea Hi Fly garantido estar tudo “pronto para ir e trazer as pessoas, portugueses incluídos”. In “Mundo Lusíada” – Brasil com “Lusa”

Brasil - Indústria farmacêutica é beneficiada com drawback isenção

SÃO PAULO – O Ministério da Economia aprovou pedido encaminhado pela Fiorde Logística Internacional que solicitava, com base no artigo 2º, inciso V, do decreto nº 6.426/2008, a inclusão do fundamento legal nº 76 para produtos farmacêuticos no Sistema de Drawback Isenção. Em consequência, baixou, ao final de 2019, o primeiro ato concessório de isenção eletrônica para uma indústria farmacêutica. “Com isso, o nosso cliente se beneficiou com a possibilidade de importar 8.930 quilogramas de produtos, no valor de US$ 2,3 milhões, o que gerou aproximadamente uma economia de US$ 300 mil em impostos, além das isenções de IPI, PIS e Cofins”, disse Milton Lourenço, diretor-presidente da Fiorde Logística Internacional.

O empresário e agente de cargas explicou que o regime aduaneiro especial de drawback, considerado um incentivo fiscal à exportação, nos termos da lei nº 8.402/1991, consiste na suspensão ou eliminação de tributos incidentes sobre a aquisição de insumos utilizados na produção de bens a serem exportados. “Funciona como um incentivo às exportações, pois reduz os custos de produção de produtos exportáveis, tornando-os mais competitivos no mercado internacional”, observou.

Para atender ao cliente, a equipe da Fiorde deparou-se com a impossibilidade de confeccionar o ato concessório, já que, aparentemente, não existiriam meios de vinculação com o regime aduaneiro especial de drawback das declarações de importação de insumos com a redução do PIS e Cofins. “No entanto, provamos que a restrição era insatisfatória, já que no próprio Manual de Drawback Isenção existe a previsão legal de que possam ser vinculadas àquele regime as declarações de importação, que possuem a redução para 0% das alíquotas do PIS e Cofins”, disse.

“Segundo aquele entendimento, a regra da isenção do PIS e Cofins na importação não seria um benefício fiscal para a indústria farmacêutica, uma vez que o regulamento prevê crédito na importação e débito na apuração, mas isso foi derrubado”, acrescentou, lembrando que ato concessório acabou por ser deferido em 19/12/2019 com um índice percentual de 62,13% na relação da importação com a exportação efetuada. Com isso, um novo Manual do Sistema de Drawback Isenção foi publicado em 24/12/2019, conforme portaria Secex nº 51, de 23/12/2019.

“Dessa maneira, auxiliamos os nossos clientes em busca de soluções inovadoras e legais, com o objetivo de reduzir os custos de importação, tornando os seus produtos cada vez mais competitivos no mercado internacional”, observou Lourenço.

FIORDE       

Fundada em 1985, a Fiorde Logística Internacional oferece soluções inovadoras em todo o território nacional, com diferencial que resultou na mais completa estrutura do segmento: parcerias pelos cincos continentes e atendimento personalizado. Seus projetos logísticos são sempre desenvolvidos com tecnologia e informação, flexibilidade e autonomia.

Com 35 anos de atuação no mercado, conta com mais de 350 funcionários e mantém filiais em Santos, Campinas, Jacareí, Belo Horizonte, Recife, Manaus, Rio de Janeiro e Itajaí e nos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, além de agentes subcontratados nos principais portos e aeroportos do País. Com escritórios interligados em rede, está permanentemente conectada ao Siscomex, o programa oficial da Receita Federal, facilitando a consulta de processos em tempo real pela Internet.

Com capacidade de operar como freight forwarder e NVOCC, a Fiorde oferece flexibilidade na escolha de armadores, rotas e transit time, bem como fretes competitivos. Além de frota própria, mantém parceria com empresas de transporte doméstico de médio e grande porte. Com tarifas competitivas, os serviços de carga aérea incluem pick up e door delivery service, pré-alert automatizado, customer service, sistema de tracking and tracing on line e administração de pedidos aos fornecedores, além de consolidação de cargas entre os principais aeroportos do mundo. Fiorde Logística Internacional - Brasil

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

China - Estudo genético confirma que transmissão aos humanos terá origem em animal selvagem

Um estudo genético ontem divulgado confirma que o novo coronavírus com origem na China terá sido transmitido aos humanos através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que foi infectado por morcegos.

O estudo, conduzido por cientistas chineses, incluindo do Centro de Prevenção e Controlo da Doença da China, analisou o genoma do coronavírus de nove doentes diagnosticados com pneumonia viral, na cidade de Wuhan, onde começou o surto em dezembro.

O trabalho, divulgado na publicação médica britânica "The Lancet" e que valida em laboratório uma tese assumida por especialistas, sugere que o novo coronavírus, designado provisoriamente pela Organização Mundial de Saúde como “2019-nCoV”, teve como hospedeiro inicial um morcego e foi transmitido às pessoas através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que era vendido no mercado de animais vivos de Huanan, em Wuhan, capital da província de Hubei, no centro da China.

Embora com cautelas, os autores do estudo admitem que o novo coronavírus não é resultado de uma mutação genética de outro coronavírus, mas pode ter entrado nas células humanas da mesma forma que o coronavírus que causou a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), também identificada pela primeira vez na China, em 2002 e 2003.

Os investigadores analisaram amostras de genomas (informação genética) do “2019-nCoV” – oito sequências completas e duas parciais – recolhidas dos nove doentes com pneumonia viral. Oito dos pacientes frequentaram o mercado de Huanan, o restante esteve num hotel próximo antes de ficar doente.

De acordo com a equipa científica, as amostras das sequências genéticas são quase idênticas, pelo que o coronavírus terá emergido nos humanos muito recentemente e sido detetado rapidamente.

A China elevou hoje para 132 mortos e mais de 5.900 infectados o balanço de vítimas do novo coronavírus identificado no final do ano em Wuhan.

Além do território continental da China, foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, Alemanha, França, Finlândia e Emirados Árabes Unidos.

A Organização Mundial de Saúde decidiu hoje voltar a convocar, na quinta-feira, o Comité de Emergência para determinar se o surto do novo coronavírus deve ser uma emergência de saúde pública internacional. In “Hoje Macau” - Macau

Angola – Prémio Internacional de Investigação Histórica “Agostinho Neto”

O prémio visa promover e divulgar a História de Angola, de África, de Agostinho Neto, do Brasil, da Diáspora ou Afro-descendentes



“Agostinho Neto” já constituiu o corpo de júri que irá analisar o “Prémio Internacional de Investigação Histórica” «Agostinho Neto», 2019-2020, cujas obras deverão ser entregues até ao dia 31 de Março deste ano. Trata-se de Isabel Castro Henriques (presidente do júri), Vanicléia Silva Santos (investigadora pela UNESCO), Roquinaldo Amaral Ferreira, Thomas Patrick Wilkinson (investigadores), Maria Alexandra Aparício (vogal), José Vicente (supervisor) e Irene da Silva Neto (supervisora e secretária). Este é o elenco encarregue de avaliar as obras relacionadas ao “Prémio Internacional de Investigação Histórica” «Agostinho Neto», cujo vencedor receberá o montante de USD 50 mil.

O Prémio bianual foi instituído, em 2014, pela Fundação Dr. António Agostinho Neto em parceria com o Instituto Afrobrasileiro de Ensino Superior, ao qual se juntou a UNESCO em 2016, para promover e divulgar a História de Angola, de África, de Agostinho Neto, do Brasil, da Diáspora ou Afrodescendentes. De acordo com o regulamento do concurso, o original de cada obra concorrente deve ser impresso em folhas de papel cor branca em formato A4.

O texto deve estar formatado em tamanho 12, letra Times News Roman. As páginas devem ser numeradas, ordenadas e conter o título da obra e o nome do autor. Terá de ser apresentado num resumo com um máximo três folhas em que deverá exprimir correctamente o conteúdo do trabalho, de modo a permitir uma primeira análise quanto a admissibilidade a concurso. A publicação das obras será feita no Brasil, através da Editora Zumbi dos Palmares, sendo metade para a FAAN e a outra para o IABES, no sistema de co-edição.

A língua empregue deverá ser o português sem o Acordo Ortógráfico (AO) para Angola e como AO para o Brasil. In “O País” - Angola

Açores - Lançam portal para a diáspora

“Açorianos no mundo”, assim se chama o novo sítio que convida todos os açorianos a participarem no projeto da região e a aprofundarem a autonomia. O Governo Regional enviou dois representantes ao Canadá e o projeto foi apresentado em quatro províncias. Em Ontário a visita aconteceu na sexta-feira, 17 de janeiro, na sede da Casa dos Açores



Em declarações aos jornalistas, o Secretário Regional Adjunto da Presidência para as Relações Externas explicou que o projeto é revolucionário e que tem vários objetivos ambiciosos. “Eu pessoalmente não conheço nenhuma outra região no mundo com algo semelhante. Evidentemente que não contamos ter 1,5 milhões de açorianos inscritos nesta fase, mas vamos ter uma noção de onde estão os açorianos, vai ser uma espécie de radiografia. Só assim é que podemos ser capazes de dar melhores respostas [à diáspora]”, avançou Rui Bettencourt.

O Secretário alertou ainda para a grande mudança que a plataforma vai poder representar ao nível da política regional. “Somos uma região autónoma, com governo próprio e, portanto, vamos mudar de dimensão ao implicar os açorianos do mundo inteiro neste projeto”, adiantou.

O registo é rápido, o candidato tem de provar a sua ligação aos Açores e a proteção de dados está assegurada. “Já temos inscritos pessoas de oitava geração e o registo demora dois minutos.

A pessoa é obrigada a aceitar a lei da privacidade, mas é importante referirmos que a pessoa já sabe automaticamente a finalidade da sua inscrição quando facilita os seus dados pessoais”, assegurou Paulo Teves, o Diretor Regional das Comunidades.

O arquipélago, que está a celebrar 600 anos de história e 400 de emigração, quer ainda, através desta plataforma, eleger o representante de cada círculo eleitoral no Conselho da Diáspora Açoriana (CDA), que no caso do Canadá tem direito a cinco conselheiros. O CDA vai eleger 33 conselheiros e dois terços são membros da diáspora. Destes 19, cinco vão ser eleitos pelos EUA; cinco pelo Brasil; um pela Bermuda; um pelo Uruguai; um em Portugal continental; um fora do arquipélago e outro no resto do mundo.

Os 19 conselheiros a eleger pelos açorianos da diáspora, acrescentou o governante, “estão distribuídos por áreas geográficas onde a presença açoriana é mais expressiva”: cinco nos Estados Unidos; cinco no Canadá; cinco no Brasil; um representante dos açorianos da Bermuda, um no Uruguai, um no território nacional, fora do arquipélago, e outro no resto do mundo.

Bettencourt informou também que as reivindicações dos conselheiros não têm de ser iguais para serem ouvidas. “Cada conselheiro tem uma voz e naturalmente que as preocupações podem não coincidir. Por exemplo ao nível das ligações aéreas para os Açores um conselheiro da Colúmbia Britânica pode divergir de um conselheiro em Ontário”, afirmou. Os conselheiros só podem candidatar-se pela área onde residem e o mandato tem a duração de quatro anos. No Canadá, para além de Ontário, o site foi apresentado na Colúmbia Britânica, no Quebec e em Manitoba.

A página https://acorianosnomundo.azores.gov.pt/ está disponível em português e em inglês. In “Milénio Stadium” – Estados Unidos da América

Angola - Mayombe ganha uma instituição de ensino



A população de Mayombe, no município de Cacuaco, conta, desde ontem, com uma nova escola do Ensino Geral, com cinco salas com capacidade para 300 alunos em dois turnos, da iniciação à sexta-classe, inaugurada pelo governador provincial de Luanda, Sérgio Rescova

O espaço onde foi erguida a Escola Primária 4001 era uma creche infantil, construída no âmbito do Programa de Combate à Pobreza, com recursos próprios da Administração Municipal de Cacuaco. No local está uma outra obra que poderia possibilitar a ampliação para atendimento de mais alunos do bairro, mas encontra-se paralisada desde 2014.

Além das cinco salas de aula, a escola tem dois gabinetes, sendo um para o director-geral da escola e outro para o director pedagógico, quatro casas de banho para professores e alunos.

Os presentes apelaram às autoridades no sentido de construírem também uma quadra desportiva, para a ocupação dos tempos livres dos jovens do bairro.

O morador José João disse que vai ver terminado o sofrimento do filho, que percorria mais de cinco quilómetros para estudar, com a inauguração desta escola no bairro em que reside.

Por sua vez, o governador provincial de Luanda, Sérgio Rescova, afirmou, no acto de inauguração, que o objectivo do GPL é continuar a construir infra-estruturas de ensino nas comunidades para que as crianças estudem perto de casa. Avelino Umba – Angola in “Jornal de Angola”


quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Venezuela - Pedidos de nacionalidade portuguesa aumentam no interior do país

O número de pedidos de nacionalidade portuguesa está a aumentar no interior da Venezuela na área do Consulado Geral de Portugal em Valência, tendo atingido os sete mil, disse à Lusa a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas.

Em contrapartida, segundo Berta Nunes, os pedidos de nacionalidade abrandaram no Consulado Geral de Portugal em Caracas, a capital do país. A governante adiantou que “Caracas tem mais do dobro dos pedidos de Valência”.

Pudemos verificar que o consulado (em valência) tem vindo a aumentar o número de atos consulares. a procura da nacionalidade não dá também sinais de abrandar, (houve) cerca de sete mil pedidos de nacionalidade no ano passado”, disse.

Berta Nunes falava à agência Lusa, terça-feira, ao finalizar uma visita ao Consulado Geral de Portugal em Valência, cidade onde inspeccionou o funcionamento da rede de atendimento médico a portugueses, criada por Lisboa.

A governante esteve ainda no Centro Social Madeirense e na Casa Portuguesa Venezuelana de Carabobo.

“De facto este consulado tem feito um trabalho excelente, tem vindo a ter uma organização de forma a fazer um atendimento ‘online’, do público, através de e-mail e de telefone, para não termos filas, apesar de o atendimento ter vindo a aumentar”, frisou.

A responsável precisou ainda que no ano passado foram registados “cerca de 40 mil atendimentos o ano passado” em Valência, um trabalho excelente e muito valorizado pelos próprios funcionários e pela comunidade.

“Por outro lado, este consulado e também o de Caracas têm vindo a aumentar as permanências consulares, ou seja, a deslocação a vários locais aqui da Venezuela, de forma a ir ter com as comunidades portuguesas”, afirmou.

Segundo Berta Nunes, os novos pedidos de nacionalidade são “principalmente de adultos, lusodescendentes, que nunca tinham pedido a nacionalidade portuguesa que agora é para eles um porto de abrigo”.

“Não significa que vão regressar a Portugal, mas dá-lhes uma outra possibilidade de ter mobilidade noutros países, com o passaporte português. E dá-lhes acesso a todos os apoios que temos vindo a desenvolver aqui na Venezuela, como os apoios sociais, a rede médica, eventualmente, se necessário, o repatriamento sanitário (…). Esta procura da nacionalidade significa que as pessoas percebem que há aqui um valor acrescido, que é importante e uma forma até de os proteger em caso de necessidade”, explicou.

Certamente vamos ter muito mais portugueses que tenham a nacionalidade portuguesa, mas provavelmente nunca vamos ter toda a dimensão porque os portugueses estão muito espalhados por toda a Venezuela”, disse.

Explicou que há lugares urbanos “que estão ainda relativamente isolados, em que as pessoas não vão procurar a nacionalidade” porque “estão muito integradas e isso é uma característica interessante da comunidade”, destacando que só numa situação de crise é que quiseram pedir a nacionalidade.

“Por isso é que eu penso que haverá certamente muitos mais portugueses, muitos dos quais nem virão a pedir a nacionalidade principalmente se a situação melhorar, então aí certamente que a procura até diminuirá, porque esta procura é uma espécie de plano B, uma salvaguarda para a comunidade portuguesa aqui na Venezuela”, disse.

Berta Nunes declarou ainda estar muito satisfeita com a visita, mas com a percepção de que há que “continuar a reforçar, a acompanhar” o trabalho dos consulados, nomeadamente o de Caracas “que perdeu dois funcionários”, que terão que ser repostos.

A secretária de Estado das Comunidades Portuguesas iniciou no sábado à noite uma visita de cinco dias à Venezuela, para contactar com as autoridades locais e portugueses nas localidades de Caracas, Los Teques (Carrizal), Maracay e Valência. In “Lux24” – Luxemburgo com “Lusa”

Organização Mundial da Saúde - Perguntas e respostas sobre o coronavírus

A Organização Mundial da Saúde, OMS, responde a algumas das dúvidas mais comuns sobre a doença, a nova estirpe surgiu em dezembro na China e já atingiu outros 13 países



A Organização Mundial da Saúde, OMS, preparou uma lista com algumas perguntas e respostas sobre o coronavírus. As formas de contaminação, sintomas e possíveis tratamentos são alguns dos pontos abordados no guia.

As primeiras suspeitas da nova estirpe do vírus, 2019-nCoV, foram notificadas no último dia do ano, na China, na cidade de Wuhan. Segundo as agências de notícias, até esta segunda-feira, 2827 casos haviam sido confirmados com 81 mortos.

Além da China, o vírus foi registado em 13 países.

O que é um coronavírus?

Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam doenças que variam do resfriado comum a enfermidades mais graves, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio, Mers, e a Síndrome Respiratória Aguda Grave, Sars.

O que é o novo coronavírus?

O CoV é uma nova estirpe de coronavírus que não havia sido previamente identificada em humanos.

Os seres humanos podem ser infectados com um novo coronavírus de origem animal?

Investigações detalhadas descobriram que o Sars-CoV foi transmitido das civetas (um mamífero carnívoro de origem asiática) para humanos na China em 2002, e o Mers-CoV de camelos dromedários para humanos na Arábia Saudita em 2012. Vários coronavírus conhecidos estão presentes em animais que ainda não infectaram humanos. À medida que o controlo melhora em todo o mundo, é provável que mais coronavírus sejam identificados.

Quais são os sintomas apresentados por uma pessoa que foi infectada com um coronavírus?

Depende do vírus, mas os sinais comuns incluem sintomas respiratórios, febre, tosse, falta de ar e dificuldades respiratórias. Em casos mais graves, a infecção pode causar pneumonia, síndrome respiratória aguda grave, insuficiência renal e até a morte.

Os coronavírus podem ser transmitidos de pessoa para pessoa?

Sim. Alguns coronavírus podem ser passados de pessoa para pessoa, geralmente após contacto próximo com um paciente infectado, como por exemplo, em casa ou num centro de saúde.

Existe uma vacina para um novo coronavírus?

Não. Quando uma doença surge, não existe vacina até que uma possa ser desenvolvida após testes em laboratório. Segundo a OMS, este processo pode levar alguns anos.

Existe tratamento para um novo coronavírus?

A OMS afirma que não há tratamento específico para a doença causada por um novo coronavírus. No entanto, muitos dos sintomas podem ser tratados e, portanto, o tratamento tem como base a condição clínica do paciente. Além disso, os cuidados de apoio às pessoas infectadas podem ser altamente eficazes.

O que a pessoa pode fazer para se proteger?

As recomendações para reduzir a exposição e a transmissão de uma série de doenças incluem a manutenção básica da higiene das mãos e respiratórias, práticas alimentares seguras e evitar contacto próximo, quando possível, com qualquer pessoa que mostre sintomas como tosse e espirros.

Os profissionais de saúde sofrem risco de contrair o novo coronavírus?

A OMS explica que sim, pois os profissionais de saúde entram em contato com os pacientes com mais frequência do que o público em geral. A agência recomenda que os profissionais de saúde utilizem sistematicamente medidas apropriadas de prevenção e controlo de infecções.

Quais as recomendações da OMS para os países?

A OMS incentiva todos os países a aprimorar a sua vigilância para infecções respiratórias agudas graves, Sars, revisar cuidadosamente todos os padrões incomuns de casos ou pneumonia e notificar a agência sobre qualquer suspeita ou confirmado de infecção por um novo coronavírus.

Os países são incentivados também a continuar a fortalecer a sua preparação para emergências de saúde, em conformidade com o Regulamento Sanitário Internacional de 2005.

Onde é possível encontrar mais informações sobre coronavírus conhecidos?

Clique aqui para conferir mais informações sobre o Mers-CoV. ONU News – Nações Unidas

Portugal - Os sinos e os carrilhões do Palácio de Mafra vão voltar a tocar após silêncio de vinte anos

Os sinos e os carrilhões do Palácio de Mafra vão tocar a partir de 01 de fevereiro, após obras de restauro, depois de os primeiros sinais de deterioração surgirem a 11 de setembro de 2001, remetendo-os ao silêncio



“Foi uma data má em todos os sentidos com a coincidência de as torres gémeas [nos Estados Unidos da América] caírem e as nossas torres também começarem a ter problemas”, recorda Abel Chaves, um dos carrilhonistas do palácio, à agência Lusa.

Os 119 sinos e os dois carrilhões ficaram sujeitos a um “silêncio forçado” durante 20 anos, à espera de obras de requalificação e “presos” por andaimes desde 2004.

A empreitada de reabilitação iniciou-se em maio de 2018 e terminou em dezembro de 2019, representando um investimento de 1,7 milhões de euros.

“Fizemos uma intervenção global”, afirmou à Lusa Luís Marreiros, um dos técnicos da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) que coordenaram os trabalhos.

“Não nos limitámos a intervir nos carrilhões, que são instrumentos musicais, mas também em todo o conjunto sineiro, ou seja, nos 119 sinos (sinos das horas, sinos litúrgicos e sinos dos carrilhões), nas estruturas, no catavento, no para-raios e nos dois relógios da torre””, explicou.

O investimento permite devolver este património único no mundo à população de Mafra e aos visitantes do Palácio Nacional de Mafra.

“Aquilo que temos pensado para este património é, a partir do primeiro domingo após a inauguração, ter concertos regulares dominicais, como era tradição em Mafra”, referiu à Lusa o diretor do palácio, Mário Pereira. In “Sapo 24” – Portugal com “MadreMedia / Lusa”



Timor-Leste - Novo embaixador cubano pede a Governo que cuide dos médicos cubanos

DÍLI – O novo Embaixador da República de Cuba em Timor-Leste, Omar Lauro Marerro Betancourt, pediu ao Governo timorense que, com base nos acordos firmados, cuide dos médicos cubanos em funções no país.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação timorense, Dionísio Babo Soares, abordou este assunto, depois de ter acompanhado o atual diplomata cubano na entrega de cartas credenciais ao Presidente da República, Francisco Guterres Lú Olo, no Palácio do Governo, nesta segunda-feira.

“O embaixador pediu ao Governo que estivesse mais atento aos médicos cubanos que se dedicam ao nosso país, de acordo com os termos estipulados. Apelou também aos profissionais que dessem o seu melhor e, ao terminarem o contrato, regressem ao país”, disse Dionísio Babo à comunicação social.

O governante referiu ainda que, apesar de não existirem quaisquer problemas entre os dois países, o pedido do novo embaixador reforça a cooperação na área de Medicina e melhora as relações bilaterais.

“São atualmente 152 os médicos cubanos empenhados em Timor-Leste. Estes profissionais de saúde estão a trabalhar nos hospitais e centros de saúde de todos os municípios”, recordou.

Dionísio Babo salientou, de igual modo, que segundo as cartas credenciais, se confirma que este é um compromisso entre o Presidente de Cuba, Raul Castro, e o seu homólogo timorense, Lú Olo.

O ministro lembrou também que, embora o acordo de cooperação, firmado pelo então Presidente da República de Cuba, Fidel Castro, e o antigo Presidente da República de Timor-Leste, Kay Rala Xanana Gusmão, garanta a formação de mil médicos timorenses, esse número foi já ultrapassado, tendo-se licenciado 1018.

“Devemos, atualmente, abrir mais uma Faculdade de Medicina na Universidade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL) a cargo de formadores de Cuba. Haverá também cooperação em outras áreas, como o turismo e agricultura”, sublinhou.

Dionísio Babo recordou igualmente o agradecimento do Embaixador cubano a TimorLeste por ter apoiado Cuba nos fóruns multilaterais, principalmente no que toca a assuntos atuais.

“O nosso Presidente da República felicitou também o diplomata de Cuba. Apesar de Timor-Leste ser um país de pequena dimensão, Cuba considera-o um país irmão. Timor-Leste comprometeu-se, por isso, a manter a cooperação bilateral de modo a fortalecer os laços de amizade”, concluiu. Cipriano Colo – Timor-Leste in “Tatoli”

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Cabo Verde - “Imperativo” promover hábitos de leitura considerou a embaixadora de Portugal



Cidade da Praia – A embaixadora de Portugal em Cabo Verde, Helena Paiva, considerou hoje que é “imperativa” a necessidade de promover os hábitos de leitura em Cabo Verde, sobretudo junto das crianças e dos adolescentes.

A diplomata falava na abertura do Seminário Especializado no Ensaio Literário Intertextual, baseado em Obras Infanto-Juvenis, que decorre na Faculdade de Educação e Desporto (FaED), na Cidade da Praia, no âmbito do Procultura, uma Acção do Programa Indicativo Multianual PALOP – Timor-Leste e União Europeia.

Para a promoção dos hábitos de leitura, Helena Paiva indicou uma “assertiva” operacionalização de acções estruturadas de promoção de uma cultura valorizada da leitura.

“O assíduo e construtivo relacionamento com o livro, que em muitos casos, e pelas fantásticas viagens que proporcionam, constitui o primeiro contacto com o mundo”, notou Helena Paiva, considerando o livro um “instrumento de excelência” e o maior aliado do binómio ensino-aprendizagem.

Neste sentido, apontou como exemplo o projecto da dinamização das bibliotecas escolares, desde 2018, que a cooperação portuguesa implementa em parceria com a Direcção Nacional da Educação e Biblioteca Nacional de Cabo Verde.

Helena Paiva lembrou que existem 14 bibliotecas escolares na ilha de Santiago e que “brevemente” vão ser implementadas na ilha do Fogo e Maio.

O projecto bibliotecas escolares teve como principal objectivo a angariação de livros de literatura infantil e juvenil em Portugal com vista à criação de bibliotecas escolares em Cabo Verde.

Este seminário, que conta com a participação de 30 professores universitários e profissionais de educação, tem como objectivo formar pelo menos 480 educadores de infância e professores do ensino básico na utilização da literatura como recurso de ensino-aprendizagem, para estímulo da leitura em idade precoce e criação de novos leitores.

A Procultura é uma Acção do Programa Indicativo Multianual PALOP – Timor-Leste e União Europeia, financiada pela União Europeia, co-financiada e gerida pelo Instituto Camões, Fundação Calouste Gulbenkian com o objectivo de contribuir para a criação de emprego em actividades geradoras de rendimento na economia cultural e criativa com um orçamento de 19 milhões de euros até 2023. In “Inforpress” – Cabo Verde

Angola - Imogestin recebeu 17 mil candidaturas nas primeiras 11 horas

Dezassete mil e 763 candidaturas foram submetidas no portal da Imogestin, das 0h00 até às 11 horas de ontem (segunda-feira), para aquisição de habitações na Centralidade do Zango 5, quando estão apenas disponíveis duas mil e 390 casas



Segundo uma nota de imprensa, apesar de registar-se problemas técnicos nas primeiras horas, que ocasionaram a indisponibilidade do sistema por 4 horas, até às 11 horas o portal registou a inscrição de mais de 17 mil candidatos.

A Imogestin reafirma que o portal estará disponível 24/24 horas até às 23h59 horas do dia 05 de Fevereiro, e todas as candidaturas serão avaliadas independentemente da data de submissão.

Para esta fase, estão disponíveis duas mil e 390 habitações, das quais 320 vivendas T3 isoladas, 452 vivendas geminadas e mil e 618 apartamentos, distribuídos em três modalidades, designadamente, arrendamento urbano, propriedade resolúvel e pronto pagamento.

A modalidade de arrendamento urbano reserva mil e 939 residências, sendo 134 vivendas T3 isoladas, 302 vivendas geminadas e mil e 503 apartamentos.

Para propriedade resolúvel estão disponíveis 411 casas (146 vivendas T3 isoladas, 150 vivendas geminadas e 115 apartamentos).

Na modalidade de pronto pagamento estão apenas disponíveis 40 vivendas isoladas.

Famílias do "estaleiro do Sequele" serão realojadas

Doze famílias residentes num estaleiro de empreiteiros chineses, na Centralidade do Sequele, município de Cacuaco, província de Luanda, há mais de cinco anos, serão realojadas noutras áreas da capital do país até ao dia 07 de Fevereiro deste ano.

A informação foi avançada nesta segunda-feira, pelo administrador-adjunto para a área política, social e comunidade de Cacuaco, Gabriel Bunga, que disse não ser "alarmante" a condição das famílias, como tem vindo a ser denunciado nas redes sociais.

Nos últimos dias, vários relatos davam conta de que essas famílias, incluindo crianças e adolescentes, estariam a residir naquele estaleiro de obras em condições sociais preocupantes.

As autoridades de Cacuaco estimam que, ao todo, residam naquele estaleiro pelo menos 70 cidadãos, entre eles mulheres, homens, adolescentes e crianças.

Segundo Gabriel Bunga, que falava à imprensa, no final da visita de uma comissão multidisciplinar do Governo, o espaço alberga dois grupos de cidadãos, sendo um dos funcionários da empresa chinesa CTC que edificou a Centralidade do Sequele e outro de uma empresa não identificada.

Das 12 famílias ali residentes, sete são de funcionários da CTC, empresa que vai assumir o realojamento das mesmas, enquanto as outras cinco, da outra empresa, ficarão aos cuidados da Administração Municipal do Sequele e do Instituto Nacional da Criança (INAC).

De acordo com Gabriel Bunga, os trabalhadores da empresa não identificada vivem em contentores, mas, ainda assim, não estão em condições desumanas.

Por sua vez, o director do Instituto Nacional da Criança (INAC), Paulo Calesse, disse que na reunião final, depois da visita, foi acordado que se fará o registo de nascimento das crianças do estaleiro.

As autoridades vão, igualmente, assegurar vacinas e consulta médicas para todos os moradores.

Segundo o director, constatou-se que as famílias residem no local por vontade própria e não da empresa, daí não haver necessidade para a punição da empresa em causa. "Todos concordamos que o estaleiro não é o local ideal para essas famílias viverem e, por isso, estabelecemos até ao dia 07 de Fevereiro para serem retiradas", rematou.

Quanto ao horário de trabalho, o director do INAC disse que a área encarregue vai trabalhar com a empresa para rever a questão das horas de trabalho e os dias de folga, bem como assegurar o cumprimento de outros direitos dos trabalhadores do estaleiro. In “Angola 24 Horas” - Angola

Portugal - Inovação Social: como medir o impacto e o valor do sorriso de uma criança?

Uma equipa multidisciplinar de investigadores do Observatório de Cidadania e Intervenção Social da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC), e do i9 Social – Centro de Inovação Social, está a desenvolver uma ferramenta inovadora de medição de benefícios dos projetos sociais, baseada na Teoria da Mudança.

Nesse sentido, a equipa está no terreno a acompanhar em contexto real seis projetos de inovação social de áreas distintas, desde saúde e inclusão até proteção social e combate ao abandono escolar, no distrito de Coimbra.

Este trabalho no terreno permite «recolher indicadores para construir os instrumentos adequados de medição. Este é um dos aspetos distintivos do projeto, pois vamos desenvolver uma metodologia não a partir de manuais científicos e teoria, mas sim a partir da informação que nos é fornecida por todas as partes interessadas (beneficiários diretos dos projetos e stakeholders)», afirmam Clara Cruz Santos, coordenadora da equipa da FPCEUC, e Filipe Cardoso, do i9 Social.



Pretende-se desenvolver uma solução capaz de medir objetivamente, com base nas melhores práticas, o valor social e o valor económico de projetos de inovação social, por forma a responder de forma sustentável a problemas sociais complexos e modificar o tecido social local.

No entanto, segundo os responsáveis, é uma tarefa de grande complexidade, «pois o terceiro setor é uma atividade cujo custo-benefício é difícil de quantificar, isto é, atribuir um montante financeiro que corresponda em termos de valor ou impacto social gerado, mas que produz mudanças na vida das pessoas. Por isso, a metodologia tem de basear-se numa avaliação abrangente, captando todas as transformações originadas no âmbito de cada projeto social».

Com a ferramenta inovadora que a equipa está a desenvolver, num futuro próximo – o projeto deverá estar concluído dentro de um ano - «será possível identificar quais são os benefícios tangíveis e intangíveis, ou seja, quantificar economicamente os tangíveis, mas identificar também os intangíveis, porque nem todos os benefícios são possíveis de quantificar do ponto de vista económico. Por exemplo, quanto vale o sorriso de uma criança?», ilustram Clara Cruz Santos e Filipe Cardoso.

O trabalho que os investigadores estão a realizar no terreno, em seis projetos com níveis diferentes de maturidade, implica reuniões com responsáveis dos projetos, análise de diagnóstico, entrevistas aos parceiros dos projetos, questionários, grupos focais, entrevistas com os beneficiários, entre outras ações.

O projeto prevê ainda a criação de um Observatório para o Impacto Social, onde será disponibilizada informação e mapeamento de Avaliação de Impacto em projetos no âmbito da inovação social.

O i9 Social é financiado pelo programa Portugal Inovação Social e pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC). Para além da equipa da FPCEUC, são parceiros o IES - Social Business School, o Instituto Pedro Nunes (IPN) e a Skillent, empresa especializada em soluções para problemas sociais. Universidade de Coimbra - Portugal

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Portugal - Mertolarte 2020, inscrições abertas até 7 de fevereiro

O Município de Mértola pretende assumir um papel dinamizador na valorização, sensibilização e divulgação das artes plásticas e de novos artistas de modo a combater a interioridade e distância dos grandes centros culturais, para esse efeito promove o presente projeto MertolArte que reveste a forma de concurso destinado a todos os artistas que nele queiram participar.

MertolArte é uma atividade orientada para o incremento das artes plásticas na região e que pretende dar a conhecer novos artistas e simultaneamente sensibilizar o público para as artes e cultura.

Será atribuído o Prémio Mário Elias ao melhor trabalho apresentado por um jovem natural do concelho de Mértola, com idade entre os 16 aos 25 anos inclusive.

O regulamento visa estabelecer as regras para a participação e atribuição de prémios no âmbito do concurso MertolArte, e é dirigido a todos os interessados que desenvolvam trabalho na área da Pintura, Escultura e Desenho.

Os interessados deverão apresentar a sua candidatura, até dia 7 de Fevereiro, mediante o preenchimento da ficha de inscrição anexa a este regulamento em data a designar pela Câmara Municipal e devidamente publicitada através de edital, que deverá ser entregue na Divisão de Cultura e Património, Desporto e Juventude da Câmara Municipal de Mértola durante os dias úteis das 9:00 horas às 12:30 horas e das 14:00 horas às 17:30 horas. Câmara Municipal de Mértola – Portugal