Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

domingo, 12 de março de 2023

São Tomé e Príncipe - Cacau é o chapéu da marca do país no mundo

Persistente na geração de receitas para a economia nacional desde o século XVIII, o cacau continua a ser no século XXI, o chapéu que cobre a imagem de São Tomé e Príncipe no mundo.


A constatação é do serviço nacional de propriedade intelectual e qualidade, que já registou o cacau junto da organização mundial, como imagem e nome de São Tomé e Príncipe, no panorama mundial.

«A primeira marca já está registada e validade é o cacau de São Tomé e Príncipe. No ambiente numérico e digital é um activo que vai ajudar no desenvolvimento sócio económico de São Tomé e Príncipe», afirmou Adérito Bonfim.

O Director Executivo do Serviço Nacional de Propriedade Intelectual e Qualidade, acrescentou que um conjunto de produtos agrícolas do país composto por café, e pimenta, também já foi registado e validado a nível internacional.

A notícia do cacau como imagem do país e registada na organização internacional da propriedade intelectual, foi divulgada durante a reunião técnica entre uma equipa de consultores da organização internacional, e as instituições do Estado são-tomense ligadas à economia digital, nomeadamente a Autoridade Geral de Regulação (AGER), e o Instituto Nacional de Inovação e Comunicação (INIC).

Trabalhos que visam a elaboração da segunda estratégia e política de propriedade intelectual. Manuel Mira Godinho, consultor da OMPI, destacou a definição de Indicações Geográficas, como uma das prioridades para proteger os produtos agrícolas do país.

«Com estas identificações geográficas podem criar uma maior distintividade nos mercados internacionais, uma reputação e acrescentar o valor dos produtores de São Tomé e Príncipe», precisou o consultor da organização mundial da propriedade intelectual.

«Já houve tentativa de usurpação do café de São Tomé, e interceptámos», confirmou.

Cacau, é a joia da coroa. «É o grande chapéu que vai servir como catalisador do investimento estrangeiro para São Tomé e Príncipe», reforçou.

Qualidade, é o selo que certifica as marcas das ilhas do golfo da Guiné.

«Essa qualidade era transmitida oralmente de geração em  geração. Mas hoje já temos registo gráfico e digital que prova e justifica essa qualidade. Por exemplo o teor de cafeína no nosso cacau é de 5%. Está acima da média mundial», concluiu Adérito Bonfim.

O registo de propriedade intelectual são-tomense, ganha impulso, com apoio da organização mundial de propriedade intelectual. Abel Veiga – São Tomé e Príncipe in “Téla Nón”



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