O esquilo-voador da espécie Glaucomys volans há 43 anos que não era avistado nas Honduras, que se considera ser o limite mais a sul da sua distribuição geográfica. O pequeno roedor foi redescoberto numa exploração silvícola, no município de Concordia.
Apesar
de estar classificado pela União Internacional para a Conservação da Natureza
(UICN) como ‘pouco preocupante’, o seu estado de ameaça não está avaliado na
lista vermelha das espécies ameaçadas das Honduras por não existirem dados
suficientes, embora a sua conservação seja considerada uma prioridade para o
país.
A
‘redescoberta’ do esquilo G. volans, divulgada num artigo publicado na ‘Check List’, aconteceu em terrenos
detidos pela empresa hondurenha El Aserradero Sansone e é considerada sinal de
esperança face à recuperação desta espécie, que, por agora, se mantém confinada
a essa única população.
A
empresa assume agora o compromisso de priorizar a conservação desse esquilo no
seu terreno e está a estudar a possibilidade da instalação de abrigos
artificiais para promover a segurança e a reprodução desses animais.
A
espécie é facilmente distinguível das demais espécies de esquilo por possuir
uma membrana entre os membros anteriores e posteriores e uma causa achatada que
lhe conferem a capacidade para planar de uma árvore para a outra, evitando,
assim, deslocar-se no solo, onde está mais vulnerável aos predadores.
Apesar
de saudarem a redescoberta do G. volans, os autores do artigo dizem que
ainda pouco se sabe sobre a sua ecologia e história natural, bem como acerca
das principais ameaças que colocam em risco essa espécie, apontando que estes
esquilos são provavelmente dos mamíferos arborícolas mais vulneráveis à
destruição de florestas naturais e a outras pressões humanas. In “Green
Savers Sapo” - Portugal
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