Os
ministros da Saúde da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)
aprovaram no passado dia 09 o Plano Estratégico de Cooperação em Saúde até
2027, apelando aos parceiros de desenvolvimento para aumentar as atividades que
permitam concretizar a iniciativa.
A
reunião decorreu a convite da Ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta,
enquanto presidência em exercício da CPLP, e contou com as participações dos
Ministros da Saúde dos Estados-Membros e de representantes das entidades
assessoras da CPLP para o setor da Saúde, designadamente, FIOCRUZ, IHMT e INSA.
Segundo
nota divulgada, os ministros da Saúde da CPLP ou seus representantes,
reuniram-se “em plataforma eletrónica”, por ocasião da IV Reunião
Extraordinária dos ministros da Saúde da CPLP, “com o objetivo de aprovar o
Plano Estratégico de Cooperação em Saúde da CPLP – PECS-CPLP 2023-2027”.
No
comunicado, os ministros da Saúde lusófonos dão conta que este é um
“instrumento primordial de orientação da cooperação em saúde da CPLP para
fomentar o relacionamento da comunidade com diferentes parceiros de
desenvolvimento”, e representa um compromisso coletivo de cooperação horizontal
e estruturante entre os Estados-Membros da CPLP no setor da saúde.
Os
responsáveis apelam ao aumento dos “esforços para dotar o PECS-CPLP com
recursos financeiros, ou de outras tipologias, que permitam reforçar a execução
das iniciativas nele previstas”.
Os
governantes apelam “aos parceiros de desenvolvimento da CPLP para que se juntem
aos esforços a promover pelos Estados-membros e, no curto e médio prazo,
incrementem o desenvolvimento de atividades de cooperação com a CPLP para a
implementação do PECS-CPLP”.
No
documento salienta-se ainda a “necessidade de estabelecer um diálogo fluido da
CPLP com organismos internacionais que desenvolvem um papel-chave para o
desenvolvimento dos Estados-membros da comunidade na área da saúde”, com
especial atenção para “iniciativas de financiamento para tratar as principais
doenças como VIH/Sida (…), malária e tuberculose, bem como co-infecções e
comorbidades do VIH como o cancro cervical e a hepatite C”.
Os
responsáveis lusófonos anunciam ainda o objetivo de “promover, até ao final de
2023, uma mesa-redonda com o propósito de mobilizar os observadores associados
e outros parceiros de desenvolvimento para a execução do PECS-CPLP”.
No
documento, apresenta-se ainda o objetivo de concretizar, até final deste ano,
uma conferência sobre cuidados de saúde primários, em Luanda, uma conferência
sobre “’One Health’/Uma Só Saúde”, em Cabo Verde, o IV Encontro luso-brasileiro
de Avaliação em Saúde, em Lisboa, e a realização da V Reunião Ordinária da Rede
dos Institutos Nacionais de Saúde Pública – RINSP-CPLP, em Maputo.
Angola,
Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São
Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove Estados-membros da CPLP. In “Mundo
Lusíada” – Brasil com “Lusa”
Sem comentários:
Enviar um comentário