A empresa nacional de combustíveis de São Tomé e Príncipe, a ENCO, que é gerida pela Sonangol, vai contar com pelo menos 50% de redução no fornecimento de combustíveis provenientes de Angola para a empresa estatal de água e electricidade, a Emae
Segundo
uma nota da ENCO, a diminuição do fornecimento de combustíveis à EMAE vai
acontecer já e na ordem dos 50 por cento.
Citada
pela Lusa, esta nota da ENCO avança que, "sob pena de não conseguir repor
os "stocks" já na próxima importação, prevista para 16 de abril de 2022,
seremos obrigados a reduzir as quantidades de combustíveis fornecidos à Emae em
50% por dia".
Em
causa estão pagamentos em atraso.
A
empresa, ainda segundo a Lusa, justifica a decisão levando em conta que, até
àquela data, não recebeu "quaisquer pagamentos dos fornecimentos de
combustíveis para os grupos de geradores da Emae", nem recebeu
"propostas calendarizadas para a liquidação das dívidas vencidas" e a
ENCO "tem vindo a enfrentar dificuldades de tesouraria".
Na
carta refere-se que a diminuição de fornecimento poderá ser suspensa quando a
Emae assegurar "as condições de pagamento destes lotes" e a ENCO
"consiga reunir os meios financeiros necessários para garantir a aquisição
de combustíveis a terceiros".
O
ministro das Infraestruturas e Recursos Naturais, Osvaldo Abreu explicou que o
problema da dívida para com a ENCO perdura "ao longo de vários anos",
mas têm sido sempre ultrapassados.
"Tem
existido falhas de pagamento regular da Emae para com a ENCO e de tempo em
tempo - não só neste Governo, no Governo anterior e nos outros - a ENCO faz o
seu papel como empresa comercial exigindo mais pagamentos à Emae, portanto,
tudo depois cai também na responsabilidade do Estado", explicou Osvaldo
Abreu em declarações à Rádio Nacional do país. In “Novo Jornal” – Angola com “Lusa”
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