Vestidos a rigor é o mote da associação para mais uma festa carnavalesca promovida pela Associação Casa do Brasil em Macau. Mas também podem aparecer sem estar fantasiados, afirmou Jane Martins, presidente da entidade. A folia acontece no próximo sábado no The Roadhouse, na Broadway Macau. “As pessoas estão a precisar de descontrair”, considera a brasileira
O
Carnaval está de volta a Macau depois de dois anos de interregno devido à
pandemia de Covid-19. No próximo sábado, dia 5 de Março, a partir das 22 horas
e sem hora para terminar, a Casa do Brasil em Macau volta a assinalar a
festividade pela 11.ª vez com uma festa no The Roadhouse, na Broadway Macau
situada no complexo do Galaxy. “Venham fantasiados, mas não é obrigatório. Cada
um que apareça como quiser, mas apareça, será muito bem-vindo”, afirmou Jane
Martins, presidente da associação ao Ponto Final.
A
noite, como noutros anos, convida à dança e à diversão. A entrada é gratuita e
só se paga o que se consumir. A festa terá dupla actuação do grupo Dança
Brasil, à meia-noite e à 1h da madrugada, e, nos entretantos, o DJ Cuco, com
música africana e lusófona, e o DJ ATL, com música internacional, vão animando
a malta.
As
celebrações do Carnaval voltam a ter lugar desde a última vez em 2019. Jane
explica que a Covid-19 tramou a vontade de realizar a folia. “Em 2020 e 2021,
não fizemos a festa de Carnaval em Macau por causa da pandemia. No Brasil houve
Carnaval em 2020, mas em 2021 foi cancelado e este ano foi adiado para Abril”,
referiu a brasileira.
A
responsável explicou ainda que, devido à proibição de barulho, a pista estará
instalada dentro do estabelecimento, sendo que a esplanada continua do lado de
fora “para quem quer ficar a conversar”. “As portas, a partir de certa hora,
não podem ficar abertas, por isso, quem quiser dançar ou assistir às danças,
tem de ficar dentro do Roadhouse. Quem quiser continuar a confraternizar fica
na esplanada.”
A
última festa da Casa do Brasil aconteceu em Setembro de 2020, quando a Casa do
Brasil conseguiu reunir cerca de 1000 pessoas no Vick’s, na Doca dos Pescadores,
para celebrar a Independência do Brasil. Mas o espaço, e outras variantes,
colocam a fasquia do número de pessoas bem abaixo. “Esperamos entre 400 a 500
pessoas. Essa é a nossa expectativa. Tenho conhecimento de quem está a
organizar grupos, por isso apontamos para esses números. É muito complicado,
neste momento, reunir 1000 pessoas, até porque o espaço do Roadhouse não
aguenta”, assumiu a presidente da Casa do Brasil ao nosso jornal.
Na
página de evento no Facebook criada para a ocasião, apenas 20 pessoas disseram
que vão estar presentes, enquanto 37 mostram interesse em ir. “As pessoas estão
a precisar de descontrair. É uma festa onde todos se divertem e há muita
alegria entre as pessoas. Em Macau, estamos a viver um momento muito diferente,
os residentes não podem receber as famílias e amigos, para viajar é difícil por
causa do período de quarentena na volta. Então sentimo-nos presos e sem saber
se nas férias vamos poder visitar a família. Por isso acho que temos que fazer
qualquer coisa para aliviar a tensão e uma festa alegre e divertida como as que
fazemos vai fazer bem para todos. Vestir uma fantasia e extravasar um pouco vai
ser divertido”, apontou Jane Martins. Gonçalo Pinheiro – Macau in “Ponto
Final”
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