Ribeira
Brava – O escritor José Cabral declarou na Ribeira Brava, durante a
apresentação do seu livro “Destino Aziago”, que a obra fecha uma
trilogia iniciada pela “obra basilar” da literatura cabo-verdiana “Chiquinho”,
de Baltasar Lopes, de 1947.
“Destino
Aziago”, Prémio Literário Arnaldo França 2021, foi apresentado no âmbito
das festividades do Dia do Município da Ribeira Brava, e o escritor disse que,
com a trilogia, depois da morte de Baltasar Lopes da Silva, “deu voz ao que
ficou por contar”. O livro já tinha sido lançado em Lisboa no passado mês de
julho, uma edição da Imprensa Nacional Casa da Moeda.
“Era
o desejo de Baltasar Lopes da Silva continuar a história do “Chiquinho”,
só que a polícia política da época não o deu autorização para ir aos Estados
Unidos onde ia se inspirar para completar a história”, afirmou, realçando a sua
satisfação por ter “dado continuidade a obra de Baltasar”.
Segundo
a mesma fonte, “Destino Aziago” é inspirado naquilo que foi o fim de
vida de Baltasar Lopes e do personagem feitiço do autor “Chiquinho”, que
teve um fim de vida “turbulento”, daí o título da obra.
Com
o livro, o autor encerra a trilogia do romance “Chiquinho”, depois de
ter lançado, em 2019 “Acushnet Avenue”, livro que conta a história de “Chiquinho”
na emigração,
José
Joaquim Cabral, natural da ilha de São Nicolau, já publicou o romance “Acushnet
Avenue” (2019), o romance histórico “Caminho (s) que trilharam”
(2014), “Sodade de Nhâ Terra Saninclau” I, II, III (2008, 2009, 2012) e
a biografia “Padre Gesualdo Fiorini, Italiano, de São Nicolau, cidadão”
(2007).
A
obra “Destino Aziago” foi o vencedor do Prémio Literário Arnaldo França
2021, prémio que foi criado tendo em vista a “promoção da língua portuguesa e
do talento literário em Cabo Verde, bem como homenagear a destacada figura da
literatura e cultura cabo-verdiana Arnaldo França”. In “Inforpress” – Cabo Verde
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