As
nossas observações pretendem ser uma adenda às inúmeras publicações na imprensa
e nas redes sociais, sobre os ataques a que os Casamanseses e a Casamansa têm
sido alvo, nas últimas semanas e anos, provenientes, inicialmente, de membros
de vários governos senegaleses e, depois, um esquadrão de parlamentares, juízes
e jornalistas em busca de notoriedade e uma milícia operando no coração do
exército pelo poder de um homem, Macky Sall.
A
tocha da política mesquinha ainda tem um futuro brilhante, podemos acreditar. E
isto numa altura em que a canoa do Senegal arde, enquanto os olhos de todos se
fixam no longínquo algures: Casamansa, para localizar as razões da
implacabilidade que recai sobre os seus bravos e brilhantes filhos que servem um
Senegal, contudo colono e colonialista.
Baseados
em informações falsas, esses ataques são orquestrados, como todos sabem, por lobbies
bem pagos, a serviço de profissionais identificados. Aqueles que dominam a arte
da propaganda anti-Casamansa, que têm um ódio feroz pela Casamansa, seu povo e
suas ricas culturas.
É
necessário lembrar ao Sr. Macky Sall e seus acólitos que os assassinatos de
Mariama Sagna, Abdoulaye Alexis Diatta, Idrissa Goudiaby, François Mankabou,
Didier Badji e Fulbert Sambou, para citar alguns, serão vingados por toda a
Casamansa. A dívida de sangue é muito alta para que a confiança seja
estabelecida entre as nossas diferentes populações.
O
Senegal está em estado de total desilusão na fase avançada e procura uma brecha
para camuflar as suas fragilidades e incompetência a todos os níveis com a
baixa moralidade e trazer à tona o desprezo que se esconde lá no fundo.
A Casamansa
tomou nota. Filhos de Casamansa! Os nossos Deuses nos deram meios e ferramentas
para combater esse tipo de situação. Sim, orgulho de ser rebeldes. Antoine
Bampoky – Casamansa in “Journal du Pays”
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