Uma
equipa do Laboratório de Antropologia Forense da Faculdade de Ciências e
Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) participou no projeto
internacional Bakeng se Afrika, que teve como principal objetivo
desenvolver um repositório digital de remanescentes ósseos humanos.
Financiado
pelo Programa Erasmus+ da União Europeia, este projeto, que teve inicio em 2019
e concluído agora, reuniu seis instituições de ensino superior (Universidade de
Pretória, Universidade de Ciências da Saúde Sefako Makgatho; Universidade
Stellenbosch, Universidade de Coimbra, Universidade de Bordéus, Katholieke
Universiteit Leuven) e a South African Nuclear Energy Corporation (Necsa).
O Bakeng
se Afrika, explica Maria Teresa Ferreira, investigadora e docente da FCTUC,
foi «impulsionado pela necessidade crescente de ferramentas online nas
áreas das ciências da saúde e da vida. O projeto teve como objetivo estabelecer
um repositório digital de coleções osteológicas sul-africanas identificadas,
estabelecer procedimentos padronizados para aquisição de imagens, armazenamento
e análise, e refletir e debater sobre as aplicações éticas de dados digitais de
remanescentes ósseos humanos».
No
âmbito do projeto, o Laboratório de Antropologia Forense da FCTUC desenvolveu
um guia prático para simplificar a recolha de dados 3D de espécimes ósseos para
ensino e investigação. Este guia prático, diz a investigadora, vai permitir
«uma curva de aprendizagem mais rápida para o manuseamento de equipamentos
disponíveis no nosso laboratório, assim como facilitar a implementação destas
técnicas por investigadores e alunos que estejam a realizar trabalhos com ossos
humanos». Universidade de Coimbra - Portugal
Sem comentários:
Enviar um comentário