Portugal
quer uma rede de escolas portuguesas “mais robusta”, sobretudo nos países
africanos de língua portuguesa, prevendo a construção de estabelecimentos e
polos para alargar essa cobertura.
“Portugal
está interessado em chegar ao fim da década com mais escolas ou com escolas com
mais polos nos vários sítios onde estamos presentes”, afirmou o secretário de
Estado da Educação, em declarações à Lusa, na Praia, à margem da visita à
Escola Portuguesa de Cabo Verde (EPCV).
“Neste
momento, a nossa primeira prioridade é com São Paulo, no Brasil, mas temos
outras possibilidades, nomeadamente em Moçambique, mas também na Guiné-Bissau e
em Angola. E não está fora de causa – mas não quero adiantar mais do que isso
-, podermos fazer crescer a nossa presença em Cabo Verde, assim seja do
interesse da República de Cabo Verde também”, acrescentou.
António
Leite destacou que embora recente, a EPCV tem um “grande futuro”, colocando em
cima da mesa a possibilidade de “até ter outros polos noutras ilhas de Cabo
Verde”, assunto que pretende abordar com o ministro da Educação cabo-verdiano,
Amadeu Cruz, durante a visita do governante português à Praia.
“A
próxima [escola portuguesa] a ser tratada provavelmente será São Paulo. Mas
como isto não é um comboio, a carruagem seguinte não fica à espera que avance a
primeira. Nós vamos seguramente avançar em vários sítios ao mesmo tempo e,
portanto, a nossa ideia é de facto até ao fim da década, se calhar até menos,
ter uma rede muito mais robusta do que temos hoje, sobretudo nos países
africanos de língua oficial portuguesa, mas também noutros países”, disse ainda
o governante. In “Notícias da Diáspora” – Madeira com “Lusa”
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