A
Comissão Europeia quer desenvolver a cultura de algas marinhas para alimentação
humana e animal, cosmética, adubos e combustíveis, um tema que os ministros da
Agricultura e Pescas da UE vão debater na segunda-feira, em Bruxelas.
Na
comunicação “Rumo a um setor de algas da UE forte e sustentável”, hoje lançada,
o executivo comunitário quer desenvolver o setor de produção de algas, uma
indústria que, na União europeia, está “num estado muito embrionário,
principalmente focado na colheita de algas marinhas na natureza em vez de no
cultivo em aquacultura”, segundo um comunicado.
As
algas marinhas, para além de serem um cultivo com baixas emissões de dióxido de
carbono – para além de captarem este gás com efeito de estufa -, têm um número
crescente de potenciais utilizações comerciais: produtos farmacêuticos,
nutracêuticas (com propriedades nutrientes e farmacêuticas), bioestimulantes
vegetais, bio-embalagens, cosméticos e biocombustíveis, destaca a Comissão
Europeia.
Com
esta comunicação, Bruxelas espera contribuir para que se faça um maior uso do
vasto recurso marítimo e oceânico e que “atualmente é fonte de apenas 2% de
alimentos, apesar de cobrir mais de 70% da superfície terrestre.
Na
agenda do Conselho de ministros da Agricultura e Pescas da UE, na
segunda-feira, está um debate sobre a necessidade de desenvolver e reforçar a
produção sustentável do setor das algas. In “Green
Savers Sapo” – Portugal com “Lusa”
Sem comentários:
Enviar um comentário