Cidade
da Praia – A cantora Fattú Djakité vai disponibilizar no dia 25 de Novembro, em
todas as plataformas digitais, o seu novo álbum intitulado “Praia-Bissau” uma
viagem de volta às suas raízes, gravado no Brasil em 2017.
Fatumatá
Djaquité, de nome artístico Fattú Djakité, nasceu em Março de 1991 em Bissau e
reside desde os 5 anos de idade em Cabo Verde, onde viveu toda a infância,
adolescência e fase adulta, mas sempre manteve, para além da cabo-verdianidade,
a guineensidade em si, toda a cultura desde a gastronomia à língua, daí que
originou o projecto “Praia-Bissau”.
A
cantora que se define como abundância e liberdade, conceitos reflectidos também
no álbum que carrega “muito boa energia”, falava em declarações à Inforpress,
tendo referido que não se pode falar de Fattu Djakité “sem pensar na Praia e
Bissau”.
“Praia-Bissau
é uma viagem de volta para as minhas raízes, é como se estivesse num voo de
Bissau-Praia e de regresso Praia para Bissau para mostrar as riquezas de ambos
os países”, contou.
Este
projecto, concretizou, poderia ter saído há muito, mas, no entanto, deparou-se
com inúmeros contratempos, mas estes cinco anos serviram para preparar para
melhor defender a sua obra e regressar ao mercado.
“Porque
não dependia só de mim, foi um momento para eu me preparar como pessoa e
artista para eu poder defender o meu álbum, então é agora que estou a sentir
que já é o momento certo para o lançamento. Então esta é a minha confirmação
enquanto artista para que eu possa entrar no mercado”, narrou a artista.
Com
novas roupagens, o álbum de 12 faixas, 11 músicas mais um remix, segundo
revelou, foi produzido por um produtor brasileiro Maurício Pacheco e contém
várias nacionalidades desde Cabo Verde, Guiné-Bissau, Israel, Brasil, um álbum
“rico” de culturas de músicas.
Conforme
identificou Fattú Djakité, “Praia-Bissau”, além de clássicos de Guiné-Bissau e
Cabo Verde, possui sete composições inéditas, sendo uma da cantora e
compositora Elida Almeida e um de Djoy Amado, contando com participação
especial do ‘rapper’ brasileiro Emicida.
Das
composições inéditas “Kumakê” e “minina d’oru” são da autoria da Fattu Djakité,
a última aborda o empoderamento feminino, com destaque à importância de as
mulheres nunca perderem a essência.
Fattú
Djakité destacou ainda a música intitulada “Guiné-Bissau”, uma homenagem ao seu
país de origem, sublinhando que uma das expectativas é estar no mercado, fazer
shows, turnês, defender o álbum bem como “viver um bocado” este projecto.
A
cantora quer também que o álbum atinja, principalmente, as nações cabo-verdiana
e guineense, que há muito têm vindo a esperar por este trabalho.
A ilustração do álbum foi feita pela cantora, que também é artista plástica, pretendendo juntamente com o álbum, com a sua comunicação, apresentar a sua arte para que seja reconhecida não só como cantora, mas, igualmente, como artista plástica. In “Inforpress” – Cabo Verde
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