Uma
viagem ao desconhecido é o que nos propõe Amadu Dafé, na sua nova obra “A
cidade que tudo devorou” que será lançada no próximo dia 7 de setembro, às 18
horas, no auditório da UCCLA. Como referido na capa do livro “uma história
confusa, caótica nunca é escatológica, porquanto do caos nasce a ordem, a
amoralidade da natureza”.
Com
a chancela da Nimba Edições, o livro contará com as intervenções de Amadu Dafé,
Isaiete Jabula, Sumaila Jaló e Tony Tcheka.
O lançamento do livro terá transmissão em direto através da página do Facebook da UCCLA em:
https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa
De
referir que este evento decorre no âmbito da exposição “Olhares da Guinendade -
Artes da Guiné-Bissau” patente na UCCLA - Mais informações disponíveis na
ligação: https://www.uccla.pt/noticias/exposicao-olhares-da-guinendade-artes-da-guine-bissau-na-uccla
Sinopse:
O
tempo é tudo o que não é eterno. A definição é tautológica, o mesmo que dizer,
ou melhor, uma outra forma de explicar a mesma coisa, sem significações; o
tempo é um sonho infindável, uma péssima forma de estar acordado. A cidade que
tudo devorou conta duas histórias em duas narrações alternadas entre as falas
de N´sunha e Sprança, sendo a última uma voz criada pela primeira para relatar
as consequências que um livro da sua autoria teria sobre a política e a
sociedade guineense.
Um
bom livro na hora certa! Contar estas histórias, desnudá-las, é fazer frente a
um mar de contradições que saltam à vista quando se levanta a ponta do véu das
sociedades secretas como tem vindo a fazer este jovem escritor. As aberrações e
contradições que ressaltam quando o olhar clínico do escritor perscruta as
muralhas do poder, onde as traições e a lei espartana do mais forte imperam. O
cardápio das maldades canibalescas de eliminação de adversários que ressalta
deste livro, altamente recomendável, ganha um pendor de relevo pela forma de
contar e descrever os cenários que os torna de uma enorme verosimilhança.
Está-se perante uma linguagem fluída, rica, fascinante, diversificada e de
bem-contar, que prende o leitor. Este livro é uma viagem ao desconhecido com um
timoneiro perspicaz num “leme de boa pena” que negou o obscurantismo e
romanceia verdades escamoteadas.
Tony
Tcheka
Biografia do autor:
Amadu Dafé é
natural de Ingoré, norte da Guiné-Bissau. Membro da AEGUI - Associação de
Escritores da Guiné-Bissau e do Centro PEN da Guiné-Bissau. Encontra-se
atualmente a desempenhar funções como Técnico Superior na Administração Central
do Sistema de Saúde (ACSS), entidade responsável pela gestão do Serviço
Nacional de Saúde em Portugal. Licenciado e mestrando em Direito pela Faculdade
de Direito da Universidade de Lisboa; formado em Contabilidade pela Escola
Nacional de Administração da Guiné-Bissau. Editor/Organizador de "Florbela
Espanca - Alma Sonhadora irmã gémea de Fernando Pessoa, Manufactura Editora,
2021. Autor de "Ussu de Bissau", Manufactura Editora - obra finalista
do Prémio Literário Fundação Eça de Queiroz e BCP 2021. Autor de Jasmim, Manufactura
Editora, 2020 - Obra a ser traduzida para a língua alemã. Autor de
"Magarias", Esfera do Caos-Editores, 2017. Coautor de "fora de
jogo", KuSiMon Editora, coletânea de contos, em edição comemorativa dos 25
anos da Editora, 2019. Duas vezes vencedor do Prémio Literário José Carlos
Schwarz, 2017 e 2015. Vencedor do Prémio Literário Internacional Conto Infantil
- Matilde Rosa Araújo, 2012.
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