Cidade
da Praia – A Fundação Amílcar Cabral vai alargar as celebrações da efeméride
dos 50 anos de assassinato do Amílcar Cabral ao Senegal e Portugal, ao mesmo
tempo que promove colóquios nas universidades cabo-verdianas sobre esta figura
histórica da libertação.
Esta
informação foi revelada esta tarde à imprensa pelo comandante Pedro Pires,
enquanto responsável da Fundação Amílcar Cabral, no final de um encontro com o
Presidente da República, José Maria Neves, que serviu para abordar algumas
questões importantes da agenda da organização, dada à importância para o país e
para a sua história.
“Estamos
aproximando-nos de uma data importante, para não a chamar fatídica, que foi o
assassinato de Amílcar Cabral. Vão completar 50 anos sobre este acontecimento.
Há alguma actividade no plano internacional para uma reflexão sobre a data e a
Fundação sente-se na obrigação de realizar actividades sobre acontecimento”,
explicou.
“Queremos
que se faça no concelho de Santa Catarina, na cidade de Assomada, muito próximo
do sítio onde viveu Amílcar Cabral bastante tempo, Achada Falcão”, referiu
Pires, ressaltando que há três universidades senegalesas que estão a trabalhar
esta questão com colóquio internacional na cidade de Ziguinchor, no sul do
Senegal.
Em
Lisboa, explicitou, o Centro de Estudo Social da Universidade de Coimbra vai
realizar uma conferência sobre o evento, assim como nas universidades
cabo-verdianas, como a de Santiago.
Pedro
Pires adiantou que a Fundação vai ainda realizar encontros iguais com todos os
órgãos de soberania, na ideia de sensibilizar as várias autoridades para o do
valor do acontecimento e da necessidade de se debruçar sobre Amílcar Cabral de
modo a esperar pelas propostas e soluções.
Amílcar
Lopes Cabral, assinado a 20 de Janeiro de 1973, na Guiné Conacri e referenciado
como figura histórica da luta de libertação da Guiné e Cabo Verde do jugo
colonial, vai completar o 50º aniversário da sua morte em 2023. In “Inforpress”
– Cabo Verde
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