O
Instituto para a Investigação sobre os Países de Língua Portuguesa (IROPC, na
sigla inglesa) da Universidade da Cidade de Macau (UCM) realizou online
o quarto simpósio académico internacional, dedicado à cooperação multilateral,
trilateral e bilateral entre China, Angola e Portugal, e lançou o terceiro
volume de um conjunto de publicações focadas nos países lusófonos e respectivas
relações com a China e a RAEM. O novo volume reúne 29 académicos da China,
RAEM, São Tomé e Príncipe, Nigéria, Guiné-Bissau, Moçambique e Portugal.
Com
o apoio do Governo local, o IROPC pretende disponibilizar uma colecção de nove
publicações sobre as relações entre os países de língua portuguesa, a China e
RAEM, com o intuito de proporcionar recursos abrangentes em termos de
documentos para investigação e apoio aos estudantes. Segundo o professor
Francisco Leandro, vice-director do IROPC, o simpósio de ontem, que envolveu 36
académicos da China, Itália, Nigéria, Brasil, Angola e Portugal, será o
primeiro passo para o quarto volume.
Destacando
o “forte contributo e apoio” do Consulado de Angola na RAEM, bem como da
Universidade Joaquim Chissano em Moçambique, o reitor da UCM, Jun Liu,
classificou o simpósio como “um símbolo das sinergias na cooperação institucional
internacional para benefício comum, tendo em vista a Grande Baía e todos os
nove países de língua portuguesa”. E expressou o desejo de que esse
investimento académico seja reforçado no futuro.
Na
mesma linha, Ip Kuai Peng, vice-reitor da UCM e director do IROPC sustentou que
o simpósio representa “um marco significativo” para o estudo dos países
lusófonos e os seus laços com a China e a RAEM, no âmbito da Grande Baía. Nesse
contexto enalteceu igualmente o apoio do Governo da RAEM e do Fundo Educativo.
Durante
o evento, o vice-cônsul de Angola, Estanislau dos Santos, sublinhou a
importância e o papel do Fórum de Macau, nomeadamente o alargamento da sua
acção de apoio à cultura e aos meios académicos, enquanto José Magode, reitor
da Universidade Joaquim Chissano, destacou a relevância da cooperação académica
internacional. Por seu turno, Rodrigo Brum, ex-secretário adjunto do Fórum de
Macau, defendeu, entre outros pontos, que é o momento certo para explorar em
pleno as potencialidades de Angola, e chamou a atenção para a importância das
relações interpessoais como “multiplicadoras” das sinergias.
O
evento contou ainda com a participação de Carmen Mendes, presidente do Centro
Científico e Cultural de Macau, em Lisboa, que identificou os desafios e
oportunidades em torno da cooperação bilateral e trilateral. In “Jornal
Tribuna de Macau” - Macau
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