Lisboa
– O Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE) vai abrir em Setembro uma nova
escola em Sintra, como oito novas licenciaturas dedicadas às Tecnologias
Digitais, Economia e Sociedade e aberta a internacionalização, anunciou a
reitora.
Segundo
Maria de Lurdes Rodrigues, os oito cursos vão “combinar” com os sectores de
aplicação, juntando às outras licenciaturas já existentes no ISCTE que tem como
um dos principais objectivos “melhorar as condições de investigação, sobretudo
internacional”.
Desenvolvimento
de Software e Aplicações, Matemática Aplicada à Transformação Digital,
Política, Economia e Sociedade, Tecnologias Digitais e Educativas, Tecnologias
Digitais e Gestão, Tecnologias Digitais e Inteligência Artificial, Tecnologias
Digitais e Saúde, Tecnologias Digitais e Segurança (Cibersegurança) são as oito
licenciaturas.
“A
Escola de Sintra é aberta à internacionalização” e os alunos cabo-verdianos, e
não só, que queiram estudar nesta escola já podem apresentar as candidaturas
que se encontram abertas, disse a reitora, indicando que querem alcançar 200
alunos neste primeiro ano e em 2026 prevê acolher 3000 alunos num edifício a
construir de raiz.
Esta
quinta escola deste instituto ficará em Sintra, uma área que acolhe uma
comunidade cabo-verdiana muito grande, assim como dos Países Africanos de
Língua Oficial Portuguesa (PALOP) terá as suas instalações nesta fase inicial
no centro da vila histórica de Sintra entre o Centro Cultural Olga Cadaval e a
Biblioteca Municipal.
A
escola de Sintra irá juntar-se às outras quatro escolas que estão sediadas em
Lisboa, sendo Sociologia e Políticas Públicas, Business School, Ciências
Sociais e Humanas, Tecnologias e Arquitectura.
Em
relação a Cabo Verde, Maria de Lurdes Rodrigues avançou que o ISCTE, que este
ano celebra 50 anos, tem cooperação em dois projectos, sendo um com a
Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) na área de Acção Humanitária, que visa
desenvolver um projecto de capacitação de instituições do ensino superior de
Cabo Verde e Moçambique na resposta humanitária a crises geradas pelas
alterações climáticas.
O
projecto tem como objectivo o reforço da capacitação de universidades de
Moçambique e de Cabo Verde, tanto no ensino como na investigação, de forma a
dar resposta às crescentes necessidades de profissionalização do sector
humanitário nestes países.
O
outro projecto é com a Universidade de Santiago (US) sobre a integração de
migrantes em Cabo Verde, denominado “Coop4Int – Reforço da Integração de
Migrantes, através da Cooperação entre Portugal e Cabo Verde”.
O
mesmo está a ser implementado pela Alta Autoridade para a Imigração
cabo-verdiana, em conjunto com o Alto Comissariado para as Migrações de
Portugal (ACM), o ISCTE e o Instituto Politécnico de Bragança (IPB). In “Inforpress”
– Cabo Verde
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