Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

domingo, 7 de agosto de 2022

Quem me vê










Vamos aprender português, cantando

 

Quem me vê

 

Quem me vê não sabe bem

de verdade quem eu sou,

vê o olhar da minha mãe 

que o herdou do meu avô.

Quem me vê, vê o meu pai

neste meu jeito de ser

que o meu pai herdou do pai

que herdou do pai, 

ainda antes de nascer. 

 

Sou um pouco da essência de tanta gente. 

Sou mistura de tanta coisa diferente. 

Vindo de tanto lado, 

o meu fado é castiço, 

é mestiço e é isso que eu sou.

Tal como era o meu avô. 

 

Quem olhar pra me entender

não vislumbra só os meus pais. 

Lá no fundo, pode ver

que eu sou muito, muito mais. 

Quem me vê encontra a serra

do avô do meu avô, 

que andou de terra em terra e guerra em guerra

e que sem querer me moldou. 

 

Sou um pouco da essência de tanta gente. 

Sou mistura de tanta coisa diferente. 

Vindo de tanto lado, 

o meu fado é castiço, 

é mestiço e é isso que eu sou.

Tal como era o meu avô.

 

Sou um pouco da essência de tanta gente. 

Sou mistura de tanta coisa diferente. 

Vindo de tanto lado, 

o meu fado é castiço, 

é mestiço e é isso que eu sou.

Tal como era o meu avô.

Tal como era o meu avô.

Tal como era o meu avô.

 

Luís Trigacheiro – Portugal

 

Composição:

(Letra) Tiago Nogueira – Portugal

(Música) Tiago Nogueira e Ricardo Lis Almeida – Portugal


 

Vamos recordar, cantando

Era de noite e levaram

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