O
Governo português vai contribuir com 5,08 milhões de euros para o acesso
universal da população são-tomense a cuidados de saúde de qualidade, ao abrigo
do programa “Saúde para Todos”, agora prolongado até 2025.
A
despesa com a quinta fase do programa “Saúde para Todos – Consolidação do
Sistema Nacional de Saúde de São Tomé e Príncipe 2022-2025” foi aprovada na
semana passada pelo Conselho de Ministros e será realizada pelo Camões –
Instituto da Cooperação e da Língua.
Em
resposta escrita à Lusa, o Camões explica que a fase anterior do programa, que
decorreu entre 2017 e 2021, “teve como objetivo contribuir para o reforço e
melhoria da capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) de São
Tomé e Príncipe, promovendo a disponibilidade de cuidados de saúde
especializados e de telemedicina sustentáveis e de qualidade”.
A
ação assentou, por um lado, em cuidados especializados e manutenção do sistema
de telemedicina no Hospital Ayres Menezes e nas formações de especialidades, e,
por outro, em cuidados preventivos, primários e programas nacionais.
Tendo
como parceiros o Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe, enquanto entidade
beneficiária, e a Associação Marquês de Valle Flor, na qualidade de executor, o
projeto teve um financiamento global de 4,85 milhões de euros, financiados pelo
Camões e pela Direção Geral da Saúde (DGS).
Na
nova fase agora aprovada, o Camões quer contribuir “para o acesso universal da população
da República Democrática de São Tomé e Príncipe a cuidados de saúde de
qualidade”.
Promover
a “qualidade e crescente autonomia da prestação de cuidados de saúde
preventivos, primários e especializados” e reforçar a capacidade de resposta do
SNS são-tomense no combate a novos desafios epidemiológicos, com enfoque nas
doenças não transmissíveis, são prioridades.
Esta
quinta fase terá um reforço do financiamento, que será de 5,08 milhões de
euros, também financiados pelo Camões e pela DGS, mantendo-se os mesmos
parceiros.
Segundo
o instituto, o programa visa promover a eficácia na gestão e a sustentabilidade
financeira do setor da saúde, melhorar as condições técnicas e materiais da
rede de cuidados preventivos e primários e aumentar o acesso da população
são-tomense a cuidados de saúde especializados de qualidade ‘in loco’ e
à distância através de telemedicina.
Visa
também capacitar os profissionais de saúde de São Tomé e Príncipe para uma
maior autonomia do SNS ao nível da prestação de cuidados especializados, bem
como reforçar a sua capacidade de resposta para a prevenção, controlo,
diagnóstico e tratamento de doenças não transmissíveis. In “Mundo
Lusíada” – Brasil com “Lusa”
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