De regresso à programação cultural, a Galeria da Fundação Rui Cunha alargou o período em que estará patente a exposição de Caligrafia e Pintura “Lee Chau Ping e Alunos” até ao final desta semana, dia 13 de Agosto. A entrada é livre
Passados
apenas quatro dias de exibição, a mostra de pintura e caligrafia “Lee Chau Ping
e Alunos” foi interrompida pelo surto de covid-19 que paralisou completamente
Macau. Como tal, e face à reabertura da Galeria da Fundação Rui Cunha, foi anunciado
que o período de exibição da mostra será alargado até ao final desta semana, 13
de Agosto.
A
mostra conjunta reúne trabalhos do metre Lee Chau Ping e de 43 aprendizes que
colaboram nas suas aulas, oficinas e actividades artísticas, regularmente
organizadas pela Associação de Amizade das Artes, Pintura e Caligrafia de
Macau, presidida por Lee Chau Ping.
A
mostra dá a conhecer 44 peças de pintura e caligrafia, uma por cada
participante, que reflectem a preocupação de Lee Chau Ping em “promover a
cultura da caligrafia e pintura chinesa, bem como a arte, com o objectivo de
reunir entusiastas para estudar a sua essência, para que os membros possam
pesquisar, aprender e observar os outros durante estas actividades”, de acordo
com o manifesto da iniciativa.
O
propósito da exposição é também “fornecer uma plataforma para exibir as obras
de pintura e caligrafia dos alunos. E é uma boa oportunidade para criar e
praticar esta arte, permitindo que os alunos comuniquem com outros, cultivando
a alfabetização cultural, incentivando sentimentos, enriquecendo a sua vida
espiritual e levando adiante a cultura e as tradições chinesas para serem
transmitidas de geração em geração”, refere o mestre, citado por um comunicado
da organização da mostra.
Lee
Chau Ping (李秋平), calígrafo e pintor local, é conhecido como discípulo
do estilo artístico da Escola de Pintura de Lingnan. Nascido em 1959, o artista
começou a sua carreira como designer de interiores, formado pelo Instituto de
Design e Indústria de Hong Kong. A paixão pelas artes vem da infância, tendo
aprendido pintura e caligrafia chinesas por influência do pai, quando tinha
cerca de seis anos de idade.
O
percurso académico levou-o depois para o mundo do design e da gestão de
negócios. Seguiu para a Canadian Public Royal University, onde fez um Master of
Business Administration, passou pela Princeton University, onde obteve um PhD
em Gestão, e ainda pela Renmin University of China, para uma graduação em
Administração de Empresas. “Aos 63 anos, o espírito incansável do artista é
admirável, sendo igualmente licenciado e praticante de Medicina Chinesa desde
1999”, indica a Fundação Rui Cunha.
A
galeria reabriu portas na quarta-feira, em horário integral das 10h às 19h,
incluindo o período do almoço de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 15h
às 19h. A entrada é livre. João Luz – Macau in “Hoje
Macau”
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