Trinta jovens músicos portugueses foram admitidos na temporada 2022 na Orquestra de Jovens da União Europeia (OJUE) e irão juntar-se em março a 80 músicos dos 27 Estados-membros numa residência em Itália, anunciou a Direção-Geral das Artes
Atualmente
dirigida pelo maestro Vasily Petrenko, a OJUE foi fundada no Reino Unido, em
1976.
Dos
60 jovens músicos portugueses apurados para as audições finais da OJUE, foram
admitidos 25 na lista de reserva, dois efetivos em ambos os estágios de
primavera e de verão, dois efetivos no estágio de verão e uma recomendação para
a Orquestra Jovem do Concertgebouw, segundo a Direção-Geral das Artes
(DGArtes).
A
OJUE foi criada para reunir os mais talentosos jovens instrumentistas de cada
um dos Estados-membros da União Europeia, assumindo-se como “um projeto europeu
de excelência”, recorda DGArtes.
Com
uma taxa de sucesso de 50% nas audições finais para esta temporada, os
resultados “traduzem o excelente desempenho” dos jovens músicos portugueses”
com idades compreendidas entre os 16 e os 25 anos, que irão juntar-se, a partir
do dia 14 de março, aos outros apurados numa residência de três semanas em
Ferrara, Itália.
Esta
residência marca o arranque da temporada de 2022 da OJUE e o início de um
intenso período de formação, ensaios e concertos, ao qual se seguirá, entre 02
e 04 de abril, uma digressão em Helsínquia e em Tampere, na Finlândia, com
direção a cargo de Elim Chan e Iván Fischer.
Este
ano, a novidade apresentada pela OJUE foi a recomendação de músicos para a
Orquestra Jovem do Concertgebouw, uma orquestra mais jovem, com músicos entre
os 14 e os 17 anos, que se reúnem num estágio orientado por músicos
profissionais do Concertgebouw, que tem sede em Amesterdão, nos Países Baixos.
Este
ano, o concerto final do estágio será dirigido pelo maestro espanhol Gustavo
Gimeno, diretor musical da Orquestra Sinfónica de Toronto.
Para
além de um programa de formação, com professores, maestros e solistas de renome
internacional, a OJUE oferece aos seus jovens músicos a oportunidade de se
apresentarem em salas de concertos reconhecidas em todo o mundo, incluindo o
Royal Albert Hall, em Londres, o Carnegie Hall, em Nova Iorque, ou o
Musikverein, em Viena.
Em
2020, como resposta aos constrangimentos causados pela pandemia, a OJUE alterou
significativamente o seu plano de atividades relacionado com as audições e
digressões, mantendo, no entanto, a digressão de verão.
Realizada
num formato diferente, com uma forte componente ´online´, esta digressão
materializou-se numa temporada de concertos intitulada European Music Gallery
Festival 2020, na qual Portugal participou, com o The Lisbon Concert.
Portugal
faz parte da OJUE desde 1986, e a DGArtes é a entidade responsável, nos últimos
anos, pela organização das audições no país. In “Bom dia
Europa” - Luxemburgo
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