Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Namíbia – Presidência elogia dedicação das mulheres namibianas aos estudos e ao trabalho

O Presidente da Namíbia lançou fortes críticas ao comportamento dos homens do seu país, que considera andarem a perder tempo em "coisas inúteis" como álcool e drogas, enquanto as mulheres fazem progressos nas suas vidas através dos estudos e do trabalho

Hage Geingob disse mesmo que nos dias que correm os homens deparam-se com a "situação embaraçosa" de terem em casa mulheres cada vez mais educadas e capazes de lidar com a sociedade moderna enquanto eles, os homens, "preguiçosos e ociosos" ficam pendurados num tempo passado.

O embaraço, atirou ainda Geingog, aumenta quando todos os dados apontam para uma situação em que as mulheres estão hoje claramente a ser preferidas para os empregos ligados às novas tecnologias e melhor pagos porque se dedicam mais aos estudos e são mais dedicadas que os homens.

Mas o problema que o Presidente da Namíbia identifica pode ter consequências mais graves porque, como explica, citado pelos media do país vizinho, com a frustração de serem menos preparados e estarem em desvantagem no mercado de trabalho, os homens reagem com violência e, por vezes, mesmo com o homicídio das suas companheiras.

"Este cenário pode frustrar um macho chauvinista que pode procurar diluir a sua frustração na agressão ou mesmo no homicídio", disse o líder namibiano citado pelo The Namibian.

Estes recados foram largados no discurso de abertura do ano parlamentar namibiano, na terça-feira, em Windhoek.

Estas palavras de Hege Geingob traduzem uma realidade que se está a tornar universal, incluindo nos países mais ricos, como o demonstram todos os estudos, onde a frequências pelas mulheres das universidades é actualmente largamente superior ao número de homens, exceptuando algumas áreas do saber, onde os homens ainda são maioritários, como as engenharias.

Em Angola, esta realidade é igualmente reproduzida nas universidades do país, onde as mulheres estão em larga maioria. In “Novo Jornal” - Angola

 


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