A escola
Luso-chinesa da Flora sagrou-se vencedora da primeira edição do concurso
infanto-juvenil “Era Uma Vez…O Meu Mar”, promovido pela associação Somos! –
Associação de Comunicação em Língua Portuguesa (Somos – ACLP). O texto
apresentado intitula-se “Long e Hoo e os piratas afortunados” e valeu um prémio
pecuniário de 7500 patacas.
Na
categoria de melhor ilustração o vencedor foi o Instituto Pandavas Núcleo de
Educação, Cultura, Ações Socioambientais, no Brasil, ao apresentar um desenho
sobre o conto de Portugal, ganhando cinco mil patacas. Foram ainda atribuídas
duas menções honrosas a Cabo Verde com o conto “O Mar de Cabo Verde” e a
Timor-Leste com o “O Rei Maquiavel”.
O
escritor angolano Ondjaki, que fez parte do júri do concurso, disse, citado por
um comunicado, que foi “bonito que várias partes do mundo, várias vozes, vários
dedos e corações de crianças, se tenham reunido em torno do mar simplesmente
para escrever.”
O
também padrinho da iniciativa reiterou a importância do acto de escrever,
encarado pelo escritor como uma forma de “olhar e pensar”. “Escrever é também
multiplicar cuidados e dedicar tempo. E o mar, todos os mares, todas as águas
do nosso planeta, requerem, cada vez mais, cuidado, amor e dedicação. Ao olhar
para e pelo mar, cuidamos do presente; mas estamos também a preparar o futuro”,
frisou.
Livro na calha
Até
ao final de Março do corrente ano, a Somos – ACLP irá publicar os contos em
livro com as ilustrações, os textos foram traduzidos e adaptados para a língua
chinesa. A capa do livro vai ser assinada pelo cartoonista português, António
Antunes, com a selecção dos vários desenhos das escolas participantes.
Este
concurso contou com a participação de uma escola por cada país ou região, num
total de nove, e destinou-se a alunos do 5.º e 6.º anos de escolaridade, com
idades compreendidas entre os dez e os 12 anos das instituições de ensino
participantes, onde o português é utilizado como língua veicular.
Cada
escola concorreu com um conto original produzido individualmente ou em grupo.
Numa fase posterior, os contos foram distribuídos aleatoriamente por todas as
escolas participantes para a respectiva ilustração. In “Hoje
Macau” - Macau
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