Bissau
– A Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC), considerou de “ilegal e
humilhante” a medida de coação aplicada pelo Ministério Público ao líder do
PAIGC, Domingos Simões Pereira e diz que a medida representa uma tentativa de
silenciar um deputado da nação e presidente do maior partido guineense.
O
Secretário-geral da JAAC, braço juvenil do PAIGC, falava numa conferência de
imprensa, em reação à proibição de sair do país aplicada ao Presidente dos
libertadores, uma decisão do Ministério Público, anunciado recentemente.
“Tendo
em conta a situação de profunda instabilidade política, associada às sucessivas
ondas de ataques dirigidas ao povo e ao PAIGC, nomeadamente o assalto à Rádio
Capital, a suposta tentativa do Golpe de Estado de 1 de Fevereiro e a vã
tentativa de silenciar o seu líder não podíamos ficar indiferentes”, disse Dionísio
Pereira.
O
Secretário-geral da JAAC disse que não compactuam com a instrumentalização do
Ministério Público sob auspício do Procurador-Geral da República, assistido por
alguns magistrados e sob a agenda presidencial, bem como o impedimento da
realização do X Congresso do Partido com um decreto de Estado de alerta que diz
ser “injustificável”.
O
político exigiu respeito a imunidade parlamentar do deputado Domingos Simões
Pereira, respeito à ordem democrática no país, tendo exortado ao Ministério
Público a cumprir as regras que gerem os processos, a constituição do suspeito.
Ainda
exigiu que seja denunciada o que diz ser “estratégia do Alto Comissário para
Covid-19 de recomendar, de novo, o estado de Alerta, com o único objectivo de
impedir a realização do Congresso do PAIGC.
O
Secretariado do Conselho Central da JAAC convocou para o próximo dia 05 de Março
uma marcha pacífica de manifestação contra aquilo que chamou de “regime
ditatorial” em curso na Guiné-Bissau.
Para
Dionísio Pereira não se trata de uma manifestação do PAIGC ou da JAAC, mas de
todos os cidadãos comprometidos com a causa da segurança, justiça e bem
nacional.
Após
a conferência de Imprensa os jovens do PAIGC fizeram uma visita de
solidariedade a Domingos Simões Pereira na sua residência, sita no bairro de
Luanda, em Bissau. In “Agência de Notícias da Guiné” – Guiné-Bissau
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