Nova
Sintra – A artista Assol Garcia regrava a música “Fomi 47” dentro do projecto
“Mornas & Memórias”, com o intuito de relembrar aqueles que “fizeram,
continuam a fazer parte e serão sempre as referências” da música tradicional de
Cabo Verde.
Em
declarações à Inforpress, a artista residente nos Estados Unidos da América
contou que quando abraçou a música cabo-verdiana não foi para ser apenas “mais
uma cantora”, mas por convicção, pois explicou que possui uma “enorme paixão”
pela cultura e identidade musical do País.
Daí,
sublinhou que nos últimos tempos, tem regravado temas existentes e bastante
conhecidos, com a sublime missão de dar continuidade àquilo que os nossos
“grandes” (Bana, Cesária, Ildo Lobo, …) deixaram como cartão de visita de Cabo
Verde.
“A
música Fome 47 é um clássico que muito nos honra e que com todo o prazer faz
também parte desta minha missão, é exemplo para que a nossa história se faça
sempre presente quer à geração actual, quer à vindoura”, enfatizou a artista.
Neste
trabalho em particular, Assol Gacia revelou que foi um dos desafios pelo qual
teve “muita entrega em termos sentimentais e a nostalgia da própria música e
sobretudo muita responsabilidade em cantá-la e interpretá-la de forma clara e
sem deturpação”.
Aliás,
realçou que esta é, “sem dúvida”, a sua preocupação ao cantar qualquer música.
Questionada
como se sente em termos de aceitação desta música, quer na sua apresentação ao
público ou nas plataformas digitais, a artista diz acreditar que não só pelos dados,
uma vez que a música foi lançada nas plataformas digitais há duas semanas e já
conta com mais de 31 mil visualizações, mas também pelo feedback que tem
recebido, demonstra-lhe que foi “feliz na escolha” de regravar esta música.
“Eu
faço as minhas apostas e simplesmente acaba por coincidir com o “desejo” do
público. Foram muitos que me disseram o quanto desejavam ouvir esta música
cantada novamente por uma voz da nossa geração actual… tive se calhar esta
sorte de satisfazer a esse pedido… e de realizar essa vontade”, explicou a
artista.
A
mesma destacou que trouxe essa música com uma roupagem diferente da versão
gravada há 35 anos, mas também acredita que trouxe de volta a lembrança e a
memória duma história que foi o rasgo das vidas e da história de Cabo Verde.
Essa
música teve a participação e arranjamento de Kim Alves como produtor e director
musical, o cantor Ju Sança no background vocal, Robert Galiano no Tenor Sax e
Julian Perez no Trompete.
Para
o futuro, Assol deixou escapar que virá um álbum “com muita novidade”, com
“músicas inéditas”, mas que prefere manter ainda em segredo para ver o que
acontece pouco a pouco. In “Inforpress” – Cabo Verde
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