Terminou ontem a 26.ª Feira Internacional de Macau (26.ª MIF), a Exposição de Franquia de Macau 2021 (2021MFE) e a Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa (Macau) 2021 (2021PLPEX). A organização contabilizou mais de 80 acordos de cooperação assinados e quase 700 sessões de bolsas de contactos comerciais, das quais 400 decorreram através da internet
Encerrou
ontem a 26.ª Feira Internacional de Macau (MIF), que se realizou em conjunto
com a Exposição de Franquia de Macau 2021 (MFE) e a Exposição de Produtos e
Serviços dos Países de Língua Portuguesa 2021 (PLPEX). Inaugurada na
sexta-feira, no Venetian, o evento anual procurou aproveitar oportunidades de
negócio e apoiar empresas e comerciantes através desta plataforma de contacto.
Segundo dados da organização, durante as três exposições, foram assinados mais
de 80 acordos de cooperação, em áreas como aplicação de tecnologias de
inteligência artificial, parceria em produtos de big health, parceria e
investimento na indústria de tecnologia avançada e inovadora, representação
comercial de produtos de países de língua portuguesa e parceria em projectos
logísticos entre Macau e países de língua portuguesa. Segundo a organização, o
evento proporcionou também quase 700 sessões de bolsas de contactos comerciais,
entre as quais mais de 400 foram sessões decorridas a nível online.
No
total, registou-se a presença de mais de 902 empresas expositoras a nível
físico e aproximadamente 1100 empresas expositoras mediante a sala de exposição
online. Através das salas de transmissão ao vivo, que abrangeu um total
de mais de 220 empresas expositoras, registou-se aproximadamente 3,6 milhões de
pessoas na assistência das sessões em directo.
Durante
os seus três dias de realização, o evento deste ano registou uma expansão da
sua área em 13%, em comparação com o ano passado. O número de ‘stands’
presentes denotou igualmente um aumento de 39,8%, com 1710 ‘stands’
estabelecidos. O número de empresas expositoras a nível presencial e a nível online
foram, respectivamente, superiores a 920 e a 1100.
No
evento deste ano destacou-se a integração de acções online e offline
para ajudar as empresas a procurar novas oportunidades de negócio. As empresas
participantes este ano, com ‘stands’, eram provenientes principalmente do
interior da China, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, Hong Kong e Macau.
Houve
também exposições incorporadas com tema de tecnologia e medicina tradicional
chinesa, no âmbito da Semana de Ciência e Tecnologia 2021 e a Exposição de
Resultados de Inovação e Tecnologia e da Exposição de Marca de Saúde de
Medicina Tradicional Chinesa da China. Este tema esteve em destaque este ano,
com duas zonas expositivas especialmente dedicadas ao tema, com áreas 10 e 12
vezes superiores respectivamente em comparação com os números da edição
anterior. Aqui estiveram representadas cerca de 145 empresas de inovação
tecnológica e 100 empresas de medicina tradicional chinesa, não só para exibir
os seus productos e serviços, mas também com o intuito de criar plataformas de
cooperação intersectorial e colaboração entre os diferentes sectores.
Outra
novidade este ano foi o estabelecimento do Pavilhão de apoio Empresarial de
“One-Stop” e o Pavilhão de incubadora de Empresas onde marcaram presença
profissionais especializados, que alem de serviços de consultadoria sobre
promoção de imagem, design e conhecimentos legais de uma marca, serviram para
favorecer a expansão no mercado da Grande Baia Guangdong, Hong Kong e Macau.
A
PLPEX lançou o serviço de exposição por representação, através do qual as
empresas e os expositores dos países de língua portuguesa, que foram impedidos
de participar presencialmente no evento, puderam promover os seus produtos
através da entidade de organização.
Lei Wai Nong destaca colaboração com cidade de Xangai
No
seu discurso, na cerimónia de inauguração da MIF, MFE e PLPEX, o secretário
para a Economia e Finanças salientou a cooperação com a cidade de Xangai na
organização do evento. “O fórum deste ano, sob o tema “Transformação de
Resultados de Inovação Científica e Tecnológica Motivada pela Indústria de
Serviços Modernos”, irá debater, em conjunto com os convidados da cidade de
Xangai, o efeito que a reciprocidade e a dinamização da inovação científica e
tecnológica produzem face ao sector financeiro e de actividades de convenção e
exposição, com vista a promover progressivamente a articulação precisa entre os
capitais financeiros e os serviços de convenção e exposição e projectos de
inovação científica e tecnológica, bem como com vista a enriquecer
continuamente o conteúdo e o crescimento da indústria de serviços modernos,
convertendo este conjunto de processos num importante alicerce e meio de
transformação dos resultados de inovação científica e tecnológica”, afirmou.
“Xangai está munida de um enorme potencial para se desenvolver, no futuro, num
centro económico, financeiro, comercial, de transporte aéreo e de inovação
científica e tecnológica de elevado prestígio internacional. Este sucesso
alcançado até hoje serve de caso de estudo e de referência para Macau”, referiu
o governante. Lei Wai Nong indicou também que “Macau irá adoptar, juntamente
com Xangai, uma atitude pró-activa na integração da estratégia de
desenvolvimento inovadora e dinamizadora, para poder, por um lado, fortalecer o
intercâmbio e a cooperação nas áreas de inovação tecnológica, serviços
financeiros, convenção e exposição e comércio, investimento e financiamento,
sob uma posição mais elevada e uma intensidade mais acentuada”. Joana
Chantre – Macau in “Ponto Final”
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