Estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) estima que até 2020, em Angola, pelo menos 53 mil crianças e adolescentes viviam com o VIH/Sida
Em
Angola, estima-se que, até o ano passado, pelo menos 53 mil crianças e
adolescentes, entre os 0 e 19 anos de idade, viviam com VIH/Sida. Com essa
estatística, o País ocupa o 10.º lugar na lista das nações da África Oriental e
Austral com mais crianças e adolescentes nessa situação. A nível da África
subsariana, Angola é 12.º pior, numa lista de que constam 42 países.
Tanto
a nível da África Oriental e Austral como da região subsariana, a lista é
liderada pela África do Sul, onde se estima que haja 520 mil crianças e adolescentes
nessa condição, seguindo-se Moçambique, com 210 mil casos.
Os
dados constam de um estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF),
publicado recentemente, no qual se conclui que, em 2020, pelo menos 310 mil
crianças foram contaminadas com o VIH, o equivalente a um menor a cada dois
minutos. A pesquisa indica ainda que as causas relacionadas com a doença
mataram 120 mil petizes no mesmo período, uma a cada cinco minutos.
Intitulado
HIV and AIDS Global Snapshot, o
documento mostra que, no ano passado, a África subsariana foi responsável por
89% de novos infectados pediátricos por VIH e 88% das crianças e adolescentes a
viverem com a doença em todo o mundo, com as meninas adolescentes com seis
vezes mais probabilidades de serem infectadas do que meninos. Cerca de 88% das
mortes infantis relacionadas com a Sida ocorreram também na África subsariana.
Na
África Oriental e Austral, os novos infectados anuais entre adolescentes
diminuíram 41% desde 2010, enquanto no Oriente Médio e Norte da África aumentaram
em 4% no mesmo período. Teresa Fukiady – Angola in “Novo
Jornal”
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