Mindelo
– O vereador da Câmara Municipal de São Vicente, Rodrigo Martins, admitiu que o
Museu Cesária Évora deverá ser uma das prioridades para o município e ser
reclamado junto do Governo para ser executado da “melhor forma”.
O
autarca, como moderador, apontou este projecto, à imprensa, como um dos
destaques da jornada técnica realizada no Mindelo, sob o tema “Educação,
cultura, desporto e eventos”, em preparação para o fórum “Pensar São Vicente
2035”.
Rodrigo
Martins lembrou que a cantora Cesária Évora é uma referência de São Vicente e
de Cabo Verde a nível internacional e não se pode limitar tudo o que se tem
sobre ela.
“Há
muito coisa que pode ser produzida em São Vicente e que passará a ser um marco
de visita também a São Vicente. Não podemos esquecer que a maior parte dos
turistas que não conhecem São Vicente, conhecem Cesária Évora, falam de
Mindelo, falam de Cesária Évora”, sustentou a mesma fonte, para quem o
“projecto ambicioso” do Museu Cesária Évora é exequível.
E
isso, ajuntou, só dependerá da “boa vontade” do município de São Vicente e da
câmara municipal e de “falar com o Governo sobre aquilo que se quer como
prioridade”.
“Queremos
que o Museu Cesária Évora passe a ser prioridade para São Vicente e então nós temos
de lutar para que esse projecto seja executado da melhor forma possível”,
advogou Rodrigo Martins, referindo-se a esse projecto há muito aventado.
A
jornada teve como oradores, Oziel Morais e Celeste Fortes na área de educação e
Irlando Ferreira e António Tavares na da cultura e que, segundo a mesma fonte,
mostraram a necessidade de se criar uma “melhor sinergia” entre a câmara
municipal e as instituições, para se definir melhor uma linha de
desenvolvimento “mais sustentada”, com planos participativos.
“Nós
temos cá na ilha um `know-how´ disponível para investigar, produzir
conhecimento que são fundamentais para quando nós estivermos, por exemplo, a
definir as linhas prioritárias do nosso orçamento termos em conta esses dados
que são científicos e objectivos”, realçou.
Daí,
que, considerou Rodrigo Martins, tudo que sair das jornadas e do fórum em
Janeiro de 2022 vai fazer parte da linha de desenvolvimento e da visão que se
quer para São Vicente.
O
vereador acolheu que outro dos “grandes desafios” apontados na jornada é de ser
preciso registar as memórias culturais da ilha, como exemplo o da Baía das
Gatas, artistas, ruas e tantos outros aspectos e “sair da informalidade”.
“É
importante que isso esteja disponível, temos tecnologias que nos permitem fazer
um bom trabalho, há pessoas que conhecem e fazem um bom trabalho, nós temos é
que inscrever no nosso orçamento, ir em busca de financiamento e materializar
esses projectos”, asseverou. In “Inforpress” – Cabo Verde
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