Foi
durante uma pesquisa no sítio iNaturalist que um grupo de estudantes da
Universidade de Zagreb encontrou a fotografia de um gafanhoto com umas cores
vivas e uma forma que o distinguiam das espécies já conhecidas. Ao entrarem em
contacto com o fotógrafo e cientista Roberto Sindaco, o grupo decidiu estudar
melhor este animal.
“Esta
espécie é claramente diferente de todas as suas congéneres pela morfologia e
coloração”, explicam os autores no estudo, agora publicado no Journal of Orthoptera Research.
Na análise, esta é comparada a outras semelhantes que se encontram na mesma
área, como a Scaria hamata, a Scaria lineata e a Scaria maculata.
É
raro uma espécie ser identificada apenas através de fotografias, e neste caso,
o grupo não teve ainda essa possibilidade. É reconhecida, por isso, como uma
espécie “sem nome do género Scaria“, que foi descoberta em agosto de
2008 numa floresta tropical em Yambrasbamba, no Peru. Nesse período foram
vistos dois espécimes do sexo masculino e feminino (os fotografados), mas como
não voltaram a ser avistados, isso está a dificultar a sua nomeação.
Sabe-se
que é um gafanhoto pigmeu da família Tetrigidae, da subfamília
Batrachideinae e do género Scaria. Existem algumas diferenças que
distinguem a fêmea do macho, nomeadamente o tamanho da distância vértice dos
olhos e a cor das pernas e do tórax. In “Green Savers Sapo” - Portugal
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