Durante
a pesca, muitas vezes são capturados acidentalmente golfinhos, botos, baleias
ou tartarugas marinhas, que ficam agarrados às redes e acabam por morrer. No
sentido de impedir e travar esta ameaça recorrente, uma equipa do Instituto
Thünen para a Pesca no Mar Báltico, na Alemanha, decidiu criar uma solução.
No
âmbito do projeto STELLA, a estudante de doutoramento Isabella Kratzer procuro
criar um objeto que funcionasse na arte de pesca de esmalhar, com uma com
densidade semelhante à da água do mar – o que não faz peso – e uma
refletividade idêntica à das bolhas de ar, que pudesse alertar os botos para a
presença das redes. A investigadora criou uma conta em vidro acrílico idêntica
a uma missanga, com oito milímetros, que é adicionada em várias partes da rede
de pesca. Através da ecolocalização, o animal ao aproximar-se e emitir uma onda
sonora vai perceber que está ali um objeto e desviar-se.
Os
primeiros testes à solução decorreram no oceano Báltico, junto à ilha de Fyn, e
depois no Mar Negro. No primeiro local os testes tiveram um resultado positivo,
com os animais a afastarem-se. Já na segunda localização, com a rede equipada
foram capturados dois botos. No entanto, o biólogo Daniel Stepputtis, que
integra o grupo de investigadores, sugere que a razão pode estar no facto de
estarem a dormir.
O
principal objetivo é que esta ferramenta impeça a morte destes animais, mas que
cumpra na mesma o trabalho dos pescadores, não sendo visível para os peixes. In “Green
Savers Sapo” - Portugal
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