O
Brasil teve este ano 13 488 casos de sarampo, o maior número de ocorrências das
Américas. O número equivale a mais de 85% do total de casos. Segundo a
Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, a região teve mais de 15,8 mil
notificações em 14 países.
O segundo
país com mais número de casos de sarampo foram os Estados Unidos com 1276,
seguidos pela Venezuela com 552 infecções.
Vacinas
Para
combater o surto, a Opas despachou para o Brasil um lote de 23 592 milhões de
doses de vacina, que também se aplica à caxumba e à rubéola, conhecida como a
vacina tríplice.
Recentemente,
o Brasil ultrapassou a média de 95% de cobertura com a primeira dose da vacina
tríplice viral.
A
imunização foi fornecida a 99,4% a crianças com idade de até um ano. Para a Opas, o resultado quase universal
deu-se através da cooperação da Organização Mundial da Saúde com o Ministério e
as Secretarias de Saúde brasileiros.
Meta
O
Ministério da Saúde do Brasil informou que foi a melhor campanha de vacinação
contra o sarampo dos últimos cinco anos.
Entretanto,
oito estados e o Distrito Federal estão ainda por alcançar o mínimo de 95%
dessa meta. o Pará chegou a 85,4%, Roraima 87,9%, Bahia 88,9%, Maranhão 90%,
Acre 91,4%, Piauí 91,9%, Distrito Federal 93,7%, São Paulo 93,9% e Amapá 94,9%
da meta.
Em
nível regional, a Colômbia teve 230 casos de sarampo, o Canadá 113 e a
Argentina 85. Já o México registou 20 pacientes, Chile 11, Costa Rica 10, e o
Uruguai nove, as Bahamas três e o Peru dois. Os países com menos casos foram
Cuba e a ilha caribenha de Curaçao com uma notificação cada um.
A
OMS recomenda que os países mantenham a cobertura de vacinas num mínimo de 95%.
As principais recomendações incluem manter a vigilância, prestar serviços de
saúde e trabalhar com a informação ao público.
Casos Suspeitos
A
Opas quer aumentar a imunidade da população, detectar ou dar uma resposta
rápida aos casos suspeitos de sarampo.
O
levantamento destaca que também é importante vacinar as populações em risco, como
profissionais da saúde, dos setores de turismo e transporte e viajantes
internacionais. Outra recomendação é acompanhar a chegada de estrangeiros e os
fluxos de pessoas.
O
pedido feito aos países é que cumpram o plano para imunizar cidadãos migrantes e
residentes nas fronteiras movimentadas dando prioridade às populações em risco.
Os viajantes internacionais que tiverem mais de seis meses devem receber a
vacina se não se vacinaram ou não têm como provar a imunização. ONU News –
Nações Unidas
Sem comentários:
Enviar um comentário