Brasil, Guiné-Bissau e Angola caíram no ranking;
Moçambique e Timor-Leste mantiveram posições; Cabo Verde e São Time e Príncipe
subiram; o relatório foi
publicado esta segunda-feira na Colômbia
Os
quatro países nas posições mais altas no Índice de Desenvolvimento Humano 2019,
publicado esta segunda-feira na Colômbia, não sofreram alterações, com a
Noruega na primeira posição, seguida da Suíça, Irlanda e Alemanha.
Em
relação aos países lusófonos, Portugal continua sendo o único Estado na
categoria de países de desenvolvimento humano muito alto, mantendo a 40ª
posição.
Lusófonos
O
Brasil caiu um lugar, de 78 para 79, e continua na lista dos países de alto
desenvolvimento humano.
Cabo
Verde está no conjunto dos Estados de desenvolvimento humano médio, tendo
subido da posição 128 para 126, assim como Timor-Leste, que mantém o lugar 131.
São Tomé e Príncipe passou de 138 para 137. Angola, que está na mesma
categoria, foi o único país que fala português a cair duas posições, do lugar
147 para 149.
Guiné-Bissau
e Moçambique permanecem na lista de baixo desenvolvimento humano. Moçambique
manteve a posição 180, enquanto a Guiné-Bissau desceu de 177 para 178.
O
Níger ocupa a posição mais baixa do ranking, seguido pela República
Centro-Africana, Chade e Sudão do Sul.
Desigualdades
O
Índice de Desenvolvimento Humano faz parte do Relatório de Desenvolvimento
Humano de 2019, que foi lançado na capital da Colômbia, Bogotá.
Segundo
a pesquisa, as manifestações que acontecem em todo o mundo mostram que, apesar
do progresso sem precedentes contra pobreza, fome e doenças, muitas sociedades
continuam tendo problemas. A causa comum entre todos elas são as desigualdades.
A
pesquisa destaca uma nova geração de desigualdades, em torno da educação,
tecnologia e mudanças climáticas, e alerta que podem criar "uma grande
divergência" como não acontece desde a Revolução Industrial.
Conclusões
Em
entrevista à ONU News, o diretor do escritório que produz o relatório, Pedro
Conceição, disse que a pesquisa "vai além da desigualdade na distribuição
de rendimento e tenta projetar aquilo que pode determinar a evolução das
desigualdades ao longo do século."O especialista diz que o relatório não
faz propostas especificas para diferentes países, devido à diversidade de
contextos, mas "oferece uma metodologia para tentar perceber quais as
melhores áreas de intervenção."
Em
nota, o administrador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento,
Pnud, disse que "diferentes motivos estão levando as pessoas às ruas, como
o custo de uma passagem de trem, o preço da gasolina, a exigência de liberdades
políticas e a procura de justiça." Para Achim Steiner, "esta é a nova
face da desigualdade. ONU News – Nações Unidas
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