Macau e Díli estão a discutir um acordo de geminação, que
pode vir a ser assinado num futuro próximo, afirmou o embaixador da China em
Timor-Leste, num artigo publicado no Diário do Povo
No
artigo de opinião, Xiao Jianguo sublinhou que a possível geminação é natural,
“dadas as origens históricas” de Macau e de Timor-Leste, ambos antigos
territórios administrados por Portugal.
Em
abril passado, as autoridades de Macau e Timor-Leste tinham já lançado um
projeto de geminação na área da saúde.
Macau
prometeu investir no projeto, denominado 'Hospital Twinning Partnerships',
cerca de um milhão de dólares norte-americanos, para ajudar Timor-Leste a
melhorar a qualidade dos serviços de saúde.
O
diplomata lembrou que, também em abril, a cidade timorense de Manatuto assinou
um acordo de amizade com Hunan, durante uma visita do vice-ministro da
Administração Estatal de Timor-Leste, Abílio José Caetano, à província chinesa
no sul do país.
A
China é, há vários anos, o principal parceiro comercial do país, mas o
embaixador disse acreditar existir potencial para uma maior cooperação
económica.
Em
maio, a petrolífera timorense Timor Gap disse estar a negociar com a China o
financiamento do novo porto de Beaço, inserido no projeto dos campos
'off-shore' do Greater Sunrise, no sul de Timor, e avaliado em 943 milhões de
dólares. A construção do porto está a cargo da empresa China Civil Engineering
Construction Corporation.
Xiao
Jianguo lembrou que a China enviou nos últimos 15 anos oito equipas médicas que
disponibilizaram tratamento gratuito a quase 300 mil pessoas em Timor-Leste.
Mais
de 160 estudantes timorenses receberam já bolsas de estudos para universidades
chineses e milhares de funcionários e peritos do Governo de Timor-Leste
receberam formação na China, acrescentou o embaixador, no mesmo artigo
publicado no jornal estatal chinês. In “Sapo Timor-Leste” com “Lusa”
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