Um
estudo intitulado “Ouvir as vozes dos jovens”, financiado pela Fundação Macau e
organizado pela Associação dos Jovens de Macau oriundos de Jiangmen revelou que
entre os jovens de Macau existe pouca vontade de desenvolver a sua carreia
profissional numa das 11 cidades da Grande Baía.
Numa
escala de 0 a 10, em que 10 representa uma probabilidade elevada de vir a
desenvolver uma carreia profissional numa das cidades da região, os resultados
revelaram que em termos numéricos, em média, a vontade dos jovens de Macau em
partir para a Grande Baía situa-se num valor bastante baixo: 2,3. Segundo o
mesmo estudo citado pelo jornal do Cidadão, a pouca vontade de trabalhar na
Grande Baía deve-se sobretudo ao facto de os jovens considerarem que em Macau
existem melhores oportunidades profissionais do que noutras cidades incluídas
no projecto regional.
Além
disso, segundo os 602 inquéritos efectuados por ocasião do mesmo estudo,
comparativamente com os jovens do Continente, os de Macau consideram-se mais
competentes em termos de visão global e de adaptação multicultural, mas menos
competentes em termos linguísticos, de análise de dados e capacidade de
aprendizagem. Cerca de 30 por cento de
entrevistados consideraram ainda que a competitividade profissional, a falta de
amigos e a separação familiar são as principais causas que servem de
impedimento para trabalhar na Grande Baía.
Mais oportunidades
Em
relação à forma mais eficaz de promover a vontade de entrar no mercado de
trabalho da Grande Baía, mais de 47 por cento dos entrevistados apontaram “mais
oportunidades de fazer estágios”. Por outro lado, mais de 30 por cento dos
jovens consideraram que a “facilidade de contrair empréstimos” e o
“recrutamento por parte de empresas da Grande Baía” seriam alguns dos
principais incentivos. Quanto às cidades de eleição na região, mais de 40 por
cento dos jovens de Macau elegem Cantão e Zhuhai, ao passo que mais de 30 por
cento escolhem Hong Kong e Shenzhen. Inam Ng – Macau in “Hoje
Macau”
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