A
elaboração de um diagnóstico de contaminação e de proposta de remediação do que
foi o maior lixão a céu aberto da América Latina é uma das ações do Projeto
CITinova.
O
acúmulo de resíduos no Lixão da Estrutural em Brasília, durante o período de 50
a 60 anos em que esteve em operação, prejudicou as fontes hídricas que
convergem para o Lago Paranoá.
Estudo
No
total, foram cerca de 40 milhões de toneladas despejadas no local, em processo
de deposição irregular de rejeitos em área de 200 hectares localizada na divisa
com o Parque Nacional de Brasília.
O
projeto foi lançado em novembro pela Secretaria do Meio Ambiente do Distrito
Federal, parceira do CITinova. O projeto é realizado pelo Ministério da
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, com apoio do Fundo Global para o
Meio Ambiente e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma.
O
estudo será conduzido pela Fundação de Empreendimentos Científicos e
Tecnológicos com especialistas da Universidade de Brasília e supervisão da
Sema. O prazo de execução é de 12 meses e o orçamento de R$ 1,3 milhão.
Os
dados obtidos com a pesquisa darão base ao Projeto de Recuperação da Área
Degradada, Prad, de responsabilidade do Brasília Ambiental.
Remediação
Os
trabalhos terão dois enfoques, que envolvem o diagnóstico e os testes-pilotos
para a apresentação de propostas ao governo e tecnologias mais adequadas para o
controle da contaminação e remediação dos danos causados.
As
ações incluirão, por exemplo, o plantio de espécies nativas e exóticas que
possam reter metais identificados no solo. ONU News – Nações Unidas
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