O
evento decorrerá na quinta-feira, dia 25 de maio, às 20:30h no centro social A
Gentalha do Pichel (r/Santa Clara, nº21) na cidade de Compostela.
Trata apresentaçom do livro será às 12:30h e contará com a participaçom de Leandro Lamas, que estará acompanhado por Xiao Berlai, Séchu Sende e Charo Lopes, responsáveis da ediçom, publicada na Através Editora.
O
livro sobre o pintor de Trasancos traça um percurso, veiculado através duma
alargada entrevista, e compila boa parte da sua obra. Recolhem-se fotografias
atuais e arquivo biográfico do próprio Leandro, assim como uma ampla seleção de
reproduções, das obras mais icónicas até material desconhecido.
Estruturado
em blocos temáticos, combina contributos de diferentes pessoas ligadas ao
pintor, e contribui -sendo a primeira publicação monográfica sobre a sua obra-
a divulgar um autor cujo trabalho é já parte da iconografia dos movimentos sociais
galegos. Desinteressado polos circuitos mais restritos e snobes do campo das
artes plásticas, Leandro subverte as regras da arte, questionando as
hierarquias entre produtos culturais, encurtando as diferenças entre arte e
artesanato.
Através
dumas linhas suaves e duma intensa policromia, achega-nos representações
insubordinadas. Um imaginário de personagens serenas e fortes, amáveis e
combativas. Um autor prolífico que através dos seus traços, marca a plástica
contemporânea da Galiza. In “Portal Galego da Língua” - Galiza
Sobre
o autor:
Leandro Lamas
(Narom, 1973) começa a experimentar com a pintura desde muito novo, dando os
seus primeiros passos com a ilustração e a banda desenhada na escola. Estuda
delineação, mas não deixa de desenvolver os seus traços particulares, assim
como alimentar as suas referências plásticas, com importância das formas e
iconografia de tradição galega. Aproxima-se também do ativismo, e aproveita a
sua faceta criativa para oferecer materiais gráficos para os movimentos sociais
da sua comarca e, posteriormente, de todo o país. Em 1995 ilustra a História da
Galiza em Banda Desenhada. Realiza algumas exposições e participa em
publicações coletivas. Explora diferentes técnicas, como murais, mas foca-se no
óleo sobre tela e na aquarela como técnicas principais. Ilustra material
gráfico, livros e capas para discos musicais. A sua obra populariza-se e é
levada a objetos diversos: hoje pode-se encontrar um Leandro Lamas tatuado no
braço de alguém, ou ilustrando uma caixa de bolachas. Trabalha realizando
encomendas pessoais e o grosso da sua obra espalha-se entre particulares.
Também se aproxima das artes cénicas, como dramaturgo, escrevendo e
envolvendo-se em coletivos teatrais, como diretor, cenógrafo e ator.
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