Assalto ao Museu do Dundo coloca em xeque vulnerabilidade da segurança. Direcção já vinha gritando socorro. Especialista ajuda a avaliar o valor de uma peça museológica
Uma
equipa expedida pelo Ministério da Cultura e Turismo foi ao Dundo (Lunda-Norte)
investigar as causas que estiveram na base do assalto ao Museu Regional local,
há duas semanas. A comissão ainda não emitiu os resultados da investigação, mas
diz-se, por portas travessas, que a segurança desse importante acervo
museológico ainda é deficitária, enfatizou, em anonimato, uma fonte ligada à
instituição.
Ainda
em Agosto do ano passado, a direcção do Museu Regional do Dundo, liderada pelo
ora detido Ilunga André, lançou um grito de socorro para as autoridades velarem
pela segurança da instituição, nomeadamente clamava pelo recrutamento de, no
mínimo, seis vigilantes para garantirem a protecção quer das infra-estruturas,
quer do acervo, que engloba mais de 10 mil peças etnográficas e 30 mil de
história natural.
A direcção
reclamava, igualmente, da insuficiência de técnicos, como especialistas nas
áreas de Biologia, Arqueologia, Antropologia, técnicos em restauração e
conservação de peças, guias e trabalhadores administrativos.
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