A Universidade volta a ocupar o 1.º lugar do indicador Gastão Cunha Ferreira, tal como já tinha acontecido em 2021
É
o segundo ano consecutivo em que a Universidade do Porto se destaca no primeiro
lugar do Indicador Gastão Cunha Ferreira (IGCF) no que diz respeito a patentes
internacionais com origem em Portugal. Entre 2017 e 2021, a U.Porto só não
liderou a lista em 2020. No cômputo geral destes cinco anos, no entanto, a
posição de relevo da U.Porto mantém-se, consolidando-se este ano, mais uma vez,
no topo da lista.
O
IGCF destaca tanto as empresas como as universidades portuguesas mais
inovadoras, com o objetivo de lhes dar visibilidade e reconhecimento ao
trabalho de Investigação & Desenvolvimento que fazem. Mais diretamente, o
ranking refere-se a patenteamento internacional de invenções com origem em
Portugal.
Em
2022, o ranking identifica 57 pedidos internacionais de invenção da Universidade
do Porto com origem em Portugal. A maior parte destes pedidos provêm de
invenções das Faculdades de Ciências (FCUP), Engenharia (FEUP) e Farmácia
(FFUP) e incluem territórios como Europa, Estados Unidos, China e Índia.
“A
posição da Universidade do Porto no indicador Gastão Cunha Ferreira é reflexo
da liderança da Universidade na produção científica portuguesa, assim como no
investimento na proteção e internacionalização do nosso conhecimento científico
e tecnológico” refere André Fernandes, Diretor da U.Porto Inovação, a Unidade
da U.Porto responsável por gerir o portfolio de patentes da universidade).
Os
segundos e terceiros lugares do ranking foram ocupados, respetivamente, pelas
Universidades do Minho e Coimbra.
Já
no que diz respeito às empresas, a Novadelta liderou a tabela em 2022, tendo
ocupado o lugar da Bosch que já há alguns anos figurava em primeiro lugar. Em
terceiro lugar aparece a Hovione e em quarto a Bial.
Sobre o indicador Gastão Cunha Ferreira
Criado
em homenagem ao empresário Gastão Cunha Ferreira que, em 1938, concretizou o
objetivo de criar o seu próprio gabinete de consultoria em propriedade
industrial, o IGCF foi publicado pela primeira vez em 2014.
“Este
indicador surgiu numa época de crise como uma estatística motivadora sobre a
inovação criada em Portugal protegida por patenteamento internacional (logo com
enorme potencial económico e gerador de riqueza), mas hoje é um contributo de
relevo para se conhecer as empresas e universidades mais inovadoras em Portugal
e que protegem a inovação além fronteiras, espalhando um pouco da nossa
criatividade pelo mundo”, diz a Gastão Cunha Ferreira.
O
estudo analisa a inovação gerada em empresas e universidades nacionais, que é
considerada fundamental para potenciar o desenvolvimento científico-tecnológico
e económico do país. Universidade do Porto - Portugal
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