Mais de 2,8 milhões de usuários das redes de telefonia móvel estão insatisfeitos com a qualidade das chamadas telefónicas. De um total de 12,5 milhões usuários inquiridos pelo Instituto Nacional de Estatísticas, apenas seis milhões têm acesso aos serviços de internet devido a limitações financeiras.
As
informações constam do inquérito produzido em 2022 sobre utilizadores de
telefonia móvel, apresentado pelo Instituto Nacional das Telecomunicações de
Moçambique, após ter sido produzido pelo Instituto Nacional de Estatísticas.
Dos
problemas apontados por mais de 12 milhões de subscritores ouvidos, a qualidade
das chamadas telefónicas era uma das maiores preocupações.
“É
preciso reduzir a quantidade de queda de chamadas, porque, quando falamos de
qualidade de serviços, nos referimos à confiabilidade, acessibilidade,
capacidade de estabelecer uma chamada e esta não cair; e baixar um conteúdo via
internet no tempo desejado”, disse Tuaha Mote, presidente do Conselho de
Administração do INCM.
Segundo
Mote, o estudo aponta ainda que o acesso à internet continua deficitário no
país, sobretudo nas zonas recônditas.
“O
custo de vida, o poder de compra dos moçambicanos é baixo. Ao nível da SADC,
nós somos o quinto país com acesso à internet mais baixo, mas isso não
significa que o acesso à mesma é barato, principalmente quando comparado ao
poder de compra dos moçambicanos.”
Sobre
a rede de telefonia móvel mais usada, o estudo revela que a Movitel lidera as
estatísticas, em cerca de 56,8%, seguida da Vodacom com 42% e Tmcel com 1,2%.
O
inquérito sobre utilizadores de telefonia móvel abrangeu pessoas com idade
igual ou superior a 16 anos, em todo o país. Nélia Mboane – Moçambique in “O País”
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