A
Bienal Internacional do Livro de São Paulo vai acontecer entre 2 e 10 de julho,
na Expo Center Norte na capital, e vai contar com forte participação portuguesa
nesta edição.
O
Embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, participou em 2 de junho, no
espaço da Unibes Cultural, da conferência de imprensa de apresentação desta
Bienal do Livro de São Paulo, onde Portugal é o país convidado.
Com
o Presidente da Câmara Brasileira do Livro, Vítor Tavares, curadores dos
espaços institucionais da Feira e a Curadora do Pavilhão de Portugal Isabel
Lucas, foi apresentada a programação prevista para o grande evento, incluindo
sobre a participação de Portugal.
Estiveram
também presentes ainda o Cônsul Geral de São Paulo, Paulo Nascimento, a
Ministra Conselheira Sandra Magalhães, a Diretora do Camões Brasil Alexandra
Pinho, o Diretor da AICEP em São Paulo, Francisco Costa e o diretor do Turismo
de Portugal em SP, Bernardo Cardoso.
A
presença de Portugal vai acontecer sob o mote “É urgente viver encantado”, uma
frase do escritor Valter Hugo Mãe, com a presença de mais de 20 escritores
portugueses e lusófonos, e dois chefes de cozinha portugueses, na programação.
O
Pavilhão de Portugal, com uma área de 500m2, conta um auditório, um espaço
multiusos com exposições e a réplica de um elétrico português, uma livraria e
uma área destinada a programação infantojuvenil.
“É
a primeira vez que Portugal é país convidado de honra”, destacou à Lusa o
embaixador Luís Faro Ramos, depois de participar na apresentação do evento em
São Paulo.
Luís
Faro Ramos disse que a Bienal Internacional do Livro de São Paulo é uma
oportunidade de Portugal mostrar a cultura, a literatura, homenageando o
passado, como é o caso de José Saramago, mas também mostrar o presente.
Por
ocasião do centenário do nascimento de José Saramago, vai estar patente a
exposição “Voltar aos passos que foram dados” onde se apresenta marcos
importantes do ator, com textos escolhidos pelo comissário do centenário,
Carlos Reis, e com desenhos gráficos de André Letria.
No
discurso de apresentação, em São Paulo, Isabel Lucas afirmou esperar “que esta
Bienal de São Paulo em que Portugal é o país convidado seja o fortalecer de uma
troca longa e rica”.
No
total, serão 65 mil m2 de área total e 11 mil m2 ocupados comercialmente. Na
comparação com a Bienal de 2018, houve um aumento de 6% de área comercial
ocupada. Estarão à disposição do público aproximadamente três milhões de
livros.
O
conceito criativo da Bienal é o poder transformador do livro, com o ‘slogan’:
“Todo mundo sai melhor do que entrou”, de acordo com um comunicado da
organização.
O
evento é organizado pela Câmara Brasileira do Livro e a participação de
Portugal é da responsabilidade do Camões-Instituto da Cooperação e da Língua,
da Direção-geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), do Turismo
de Portugal e da AICEP–Agência para o Investimento e Comércio Externo de
Portugal, Embaixada de Portugal em Brasília e o Consulado-Geral de Portugal em
São Paulo.
Como
confirmou o presidente da Assembleia da República ao Mundo Lusíada, o
presidente de Portugal estará presente na abertura da Bienal do Livro.
Comitiva
portuguesa – 21 autores:
Afonso
Cruz, António Jorge Gonçalves, Dulce Maria Cardoso, Francisco José Viegas,
Filipe Melo, Gonçalo M. Tavares, Joana Bértholo, José Luís Peixoto, Kalaf
Epalanga, Lídia Jorge, Maria do Rosário Pedreira, Maria Inês Almeida, Matilde
Campilho, Pedro Eiras, Ricardo Araújo Pereira, Rui Tavares, Teolinda Gersão,
Valério Romão e Valter Hugo Mãe – bem como Luís Cardoso, o primeiro escritor
timorense a vencer, em 2021, o Prêmio Oceanos, e a autora moçambicana Paulina
Chiziane, Prêmio Camões 2021.
Chefes
de cozinha: Vitor Sobral e André Magalhães. In “Mundo
Lusíada” – Brasil
Confira
toda a programação aqui.
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