Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sexta-feira, 17 de junho de 2022

Moçambique - 10% de deslocados em ataques na província de Cabo Delgado tiveram ajuda, afirma o porta-voz do secretário-geral da ONU

As Nações Unidas disseram que 17 mil pessoas foram forçadas a fugir das suas casas após ataques, na semana passada, em localidades de Cabo Delgado, em Moçambique. Os incidentes foram nos distritos do norte de Ancuabe e Chiúre.

O porta-voz do secretário-geral, Stephane Dujarric, disse que a grande maioria dos desalojados são mulheres e crianças.


Ajuda

De acordo com o Escritório das Nações Unidas de Assistência Humanitária, Ocha, até ao momento, as organizações do setor ajudaram mais de 1,7 mil pessoas.

O Serviço Aéreo Humanitário da ONU transporta suprimentos para a área afetada por grupos terroristas.

Várias entidades também avançam com o envio de kits de alimentação, educação e higiene.

Este ano, a organização abrangeu 100 mil pessoas atuando com parceiros em Cabo Delgado.

A meta é alcançar 84 mil desalojados com assistência humanitária regular nos distritos de Ancuabe e Meluco.

Civis

O Ocha voltou a apelar às partes em conflito que devem “respeitar e proteger os civis, bem como facilitar a ajuda humanitária rápida, segura e desimpedida aos civis necessitados”.

O comunicado ressalta que também é essencial alcançar pessoas vulneráveis com alimentos, abrigo, proteção e outros tipos de ajuda urgente o mais rápido possível.

Os grupos prioritários incluem idosos, pessoas com deficiência, mulheres grávidas e crianças desacompanhadas ou separadas dos seus responsáveis.

O Governo de Moçambique estima que até 850 mil pessoas foram desalojadas após o início das ações terroristas no extremo norte em 2017. ONU News – Nações Unidas 

 

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