As Nações Unidas disseram que 17 mil pessoas foram forçadas a fugir das suas casas após ataques, na semana passada, em localidades de Cabo Delgado, em Moçambique. Os incidentes foram nos distritos do norte de Ancuabe e Chiúre.
O
porta-voz do secretário-geral, Stephane Dujarric, disse que a grande maioria
dos desalojados são mulheres e crianças.
Ajuda
De
acordo com o Escritório das Nações Unidas de Assistência Humanitária, Ocha, até
ao momento, as organizações do setor ajudaram mais de 1,7 mil pessoas.
O
Serviço Aéreo Humanitário da ONU transporta suprimentos para a área afetada por
grupos terroristas.
Várias
entidades também avançam com o envio de kits de alimentação, educação e
higiene.
Este
ano, a organização abrangeu 100 mil pessoas atuando com parceiros em Cabo
Delgado.
A
meta é alcançar 84 mil desalojados com assistência humanitária regular nos
distritos de Ancuabe e Meluco.
Civis
O
Ocha voltou a apelar às partes em conflito que devem “respeitar e proteger os
civis, bem como facilitar a ajuda humanitária rápida, segura e desimpedida aos
civis necessitados”.
O
comunicado ressalta que também é essencial alcançar pessoas vulneráveis com
alimentos, abrigo, proteção e outros tipos de ajuda urgente o mais rápido
possível.
Os
grupos prioritários incluem idosos, pessoas com deficiência, mulheres grávidas
e crianças desacompanhadas ou separadas dos seus responsáveis.
O Governo de Moçambique estima que até 850 mil pessoas foram desalojadas após o início das ações terroristas no extremo norte em 2017. ONU News – Nações Unidas
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