A novidade foi revelada pelo director da instituição, Manuel Peres Machado, que acrescentou que foram contratados mais quatro professores localmente para fazer face aos oito docentes que deixarão Macau este Verão. Geografia, Português, Francês e ainda uma turma do primeiro ciclo são as vagas que, “é expectável”, estarão preenchidas a partir do próximo dia 1 de Setembro, altura em começa o próximo ano lectivo
A
Escola Portuguesa de Macau (EPM) acertou condições com quatro professores em
Portugal que devem chegar ao território a meio de Agosto para cumprir as
obrigações de observação médica em hotel designado impostas pelas autoridades
sanitárias e iniciar funções no próximo ano lectivo, agendado para começar a 1
de Setembro, revelou aos jornalistas o director da escola, Manuel Peres
Machado, que também adiantou que, em contraponto, abandonarão o corpo docente
da EPM oito professores.
“Vão
sair oito professores e entrar quatro. Porque, como já tinha referido
anteriormente, foi possível, ainda antes desta abertura que o Governo
proporcionou para virem pessoas de Portugal, estabelecer contactos com alguns
docentes no território que irão substituir parte dos docentes que vão embora”,
explicou o responsável à margem da cerimónia de romagem à gruta de Camões no
âmbito das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades
Portuguesas em Macau.
Os
professores que chegarão ao território vêm com “planos de longo prazo” e, por
isso, “duráveis”. Não serão uma solução de recurso, antes pelo contrário”,
referiu Manuel Peres Machado acrescentando que os professores contratados vão
preencher vagas em disciplinas como Geografia, Português e Francês, bem como
uma vaga no primeiro ciclo.
Manuel
Peres Machado explicou ainda que, apesar da burocracia inerente, o processo
está agora do lado das autoridades locais, esperando que tudo chegue a bom
porto. “Neste momento, os processos dos docentes, que se estreiam em Macau,
estão na Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais e acredito que serão
despachados favoravelmente e depois é só marcarem as viagens e virem. Quanto
aos familiares, a questão já foi ultrapassada porque já é possível virem também”,
apontou.
Recorde-se
que o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus de
Macau anunciou que, desde o passado dia 27 de Maio, os portugueses que não
tenham BIR e que não tenham estado em locais à excepção da China continental,
Macau, Hong Kong ou Portugal nos últimos 21 dias podem entrar em Macau sem
autorização prévia das autoridades de saúde.
As
medidas permitirão reencontros familiares, continuidade de projectos académicos
e profissionais, bem como contratação de professores portugueses, situações
suspensas pelas restrições anteriores decorrentes das restrições causadas pela
pandemia de Covid-19. Na altura, as autoridades sanitárias de Macau
justificaram a decisão com o facto de haver inúmeras “necessidades dos
residentes ou entidades da RAEM”, razões pelas quais decidiram “dispensar, a
título excepcional, o cumprimento da medida por parte de determinado grupo de
pessoas”, uma vez que “o intercâmbio entre pessoas de Macau e Portugal é
necessário”. Gonçalo Pinheiro – Macau in “Ponto
Final”
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