O novo Aeroporto Internacional de Luanda, baptizado com o nome "Dr. António Agostinho Neto", realizou esta sexta-feira, 17, o primeiro vôo experimental, com recurso a uma aeronave do tipo Boeing 777 da companhia de bandeira nacional TAAG
Treze
minutos foi o tempo de duração que o vôo experimental fez do Aeroporto 4 de
Fevereiro para o novo Aeroporto Internacional de Luanda, localizado no
município do Icolo e Bengo.
Com
este vôo experimental o País marca o início de um período de certificação que
vai durar cerca de 18 meses, a fim de se apurar se o projecto cumpre todas as
regras internacionais.
O
coordenador do gabinete operacional do novo Aeroporto Internacional de Luanda,
José Paulo Nóbrega, disse à imprensa que o novo Aeroporto Internacional de
Luanda tem quatro pistas, estando duas delas prontas para aterragens de aviões
de grande e pequeno porte.
"Temos
já terminada a pista sul, a maior do aeroporto, que tem 4000 metros por 60 de
largura, onde aterrou o primeiro vôo", disse, acrescentando que o novo
Aeroporto Internacional de Luanda foi construído para se adequar aos novos
tempos do sector da aviação civil.
O
ministro dos transportes, Ricardo de Abreu, afirmou que o novo Aeroporto
Internacional de Luanda entrará em pleno funcionamento em Dezembro de 2023 e
"para que a obra arrancasse com êxito foi preciso ultrapassar algumas
etapas sociais e a tomada de decisões inovadoras e arrojadas.
"Em
2017 visitei as obras deste aeroporto juntamente com o Presidente da República
João Lourenço e ao longo da visita previ um desfecho fatal para o projecto",
começou por dizer o ministro.
Segundo
Ricardo de Abreu, apesar de estar em andamento, o Aeroporto Internacional de
Luanda padecia de graves dificuldades em virtude dos temas difíceis porque
passou, designadamente a sua concepção, o método de implantação, o de negócio,
o secretismo na sua execução e a incapacidade dos promotores privados de o
concluírem.
Depois,
prosseguiu o ministro, "no primeiro despacho que tive com o PR, logo após
a minha tomada de posse, a 20 de Junho de 2017, fui claramente orientado a
concluir este projecto e a dedicar especial atenção ao sector da aviação civil
nacional".
"Desde
essa data que não deixamos de trabalhar par execução destes objectivos
superiormente amentados", explicou.
Segundo
Ricardo de Abreu, o País dispõe hoje de uma grande e verdadeira autoridade da
aviação civil.
"Após
todo o processo de reforma que temos vindo a implementar no sector dos
transportes, temos obrigatoriamente de concluir que se este Aeroporto
Internacional de Luanda não existisse, teria de passar a existir", disse.
De
acordo com dados oficiais, o novo Aeroporto Internacional de Luanda "Dr.
António Agostinho Neto", que ocupa uma área de 1324 hectares, tem
capacidade para 15 milhões de passageiros e um volume de mercadorias de 50 mil
toneladas por ano.
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