O Museu de Arte Cristã reabriu a 23 de maio, depois de concluído o projeto de renovação iniciado em 2015, com apoio da Fundação Calouste Gulbenkian
Localizado
no Convento de Santa Mónica, o Museu beneficiou de uma profunda intervenção
destinada à valorização da sua valiosa coleção de arte indo-portuguesa. O
projeto, elaborado e oferecido pela Fundação Calouste Gulbenkian, inclui as
vertentes de arquitetura, museologia e museografia.
Testemunho
do intercâmbio cultural secular entre a Índia e Portugal, a coleção exposta no
Museu de Arte Cristã / Museum of Christian Art (MoCA), em Velha Goa, é
constituída por 178 obras de arte sacra indo-portuguesa de elevado valor,
datadas dos séculos XVI a XX.
Em
1994 a Fundação Calouste Gulbenkian selecionou um conjunto de obras
representativas da produção artística local e instalou a coleção no Seminário
de Rachol, construído no século XVII pela Companhia de Jesus, edifício onde o
MoCA funcionou até 2001. Nesse ano, as obras de arte foram transferidas para o
espaço do antigo coro do Convento de Santa Mónica. A solução encontrada
revelou-se desadequada do ponto de vista museológico.
Neste
contexto, em 2015, a Fundação Calouste Gulbenkian elaborou e ofereceu ao MoCA
um projeto de renovação que incluía as vertentes de arquitetura, museologia e
museografia, seguindo as recentes orientações internacionais nesta área. O
financiamento da intervenção foi obtido de entidades públicas e privadas, tendo
80% sido atribuído pelo Ministério da Cultura da Índia e os restantes por parte
da Fundação Gulbenkian, do Governo Português e de mecenas privados.
Iniciada
em 2017, a intervenção incluiu a construção de reservas, escritório,
instalações sanitárias e uma área de segurança em torno das galerias de
exposição. No interior do edifício, o projeto contemplou a reorganização do
espaço e a construção de equipamento museográfico, dando resposta ao novo
percurso museológico desenvolvido. Fundação Calouste Gulbenkian - Portugal
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