Investigar a malária, a anemia e a relação entre problemas respiratórios e parasitas intestinais ou intervir na saúde materna e neonatal, em Angola, tornou-se possível deste que, em 2007, a Fundação Gulbenkian e vários parceiros criaram o Centro de Investigação em Saúde de Angola (CISA). Um Centro onde já foram desenvolvidos mais de 40 estudos e que tem em curso seis projetos com financiamento internacional
CISA – Centro de Investigação em Saúde de Angola
Centro
para o desenvolvimento da investigação na área da saúde no Caxito em Angola
Área de atuação:
Investigação em saúde
Parceiros:
Ministério da Saúde de Angola, Governo Provincial do Bengo, Camões, Instituto
da Cooperação e da Língua e Fundação Calouste Gulbenkian
Financiadores:
Fundação Calouste Gulbenkian e Camões, Instituto da Cooperação e da Língua
Localização:
Caxito, Angola
Duração: 2007-
2022
Fase do Projeto:
Em desenvolvimento
O
CISA, projeto de cooperação entre Angola e Portugal, resultou na criação de um
centro de investigação no Caxito, no qual a Fundação Gulbenkian está ligada
desde a sua génese, em 2007.
Localizado
no Caxito, a 60 km a norte de Luanda, o CISA pretende:
- contribuir para um melhor conhecimento das doenças e problemas de saúde que afectam os países em vias de desenvolvimento, quer as doenças mais visíveis como a malária, tuberculose e HIV/SIDA, quer as conhecidas por “doenças negligenciadas” (schistossomíase, tripanossomíase, febres hemorrágicas virais, filaríases, helmintíases);
- funcionar como catalisador da investigação biomédica envolvendo investigadores angolanos e de outros países, nomeadamente, portugueses.
A
investigação do CISA assenta em três plataformas de recolha de dados de rotina
que fornecem informação demográfica (para determinar a dimensão e a dinâmica da
população da área em estudo pelo CISA), de mortalidade e morbilidade, usadas
nos estudos epidemiológicos e de intervenção.
Caxito,
Mabubas e Úcua foram as três comunas do município do Dande definidas como área
de intervenção prioritária do CISA, que cobre 4700 Km2, com uma população de
aproximadamente 60 000 habitantes, distribuídos por 69 bairros com
características quer urbanas, quer rurais.
Projetos
em curso
- Sickle
Cell Anemia and Fetal Hemoglobin. Genetic modifiers in Angolan
Children Cohort
- Malaria drug resistance: treatment alternatives and optimization – MalAngo
- Vigilância de grávidas drepanocíticas. Prevenção de Acidentes Vasculares Cerebrais em Angola
- Monitorização
de doenças diarreicas em crianças menores de cinco anos no Hospital Geral do
Bengo. Agentes
bacterianos e Rotavírus
- Next-generation sequencing to understand the HIV-1 transmission patterns in Angola – HITOLA
- Helminth infections and allergic respiratory diseases. Does a neglected tropical disease influence a noncommunicable disease?
- Probing the future of triple artemisin-based combination therapy in Angola
Em
2007 o Ministério da Saúde de Angola, o Governo Provincial do Bengo, o Camões –
Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. e a Fundação Calouste Gulbenkian
realizam uma parceria para a criação do CISA. Em 2013, o Centro torna-se
instituto público, tutelado pelo Ministério da Saúde de Angola, e em 2019 há um
reenquadramento para a sua autonomia científica. Fundação Calouste
Gulbenkian – Portugal
Saiba
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