O mercado das línguas estrangeiras é extremamente competitivo e Portugal procura um lugar ao sol. A ação do Estado português, por intermédio do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, chega a um número cada vez maior de estudantes
No
sexto encontro da Rede de Ensino Português no Estrangeiro, que decorreu esta
sexta-feira em Lisboa, de forma presencial, e à distância, o ministro dos
Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, anunciou a alocação de
23 milhões de euros nos próximos dois anos para equipar os centros culturais no
estrangeiro e centros de língua portuguesa com material informático e
pedagógico.
“Há,
felizmente, hoje muitas dezenas de milhares de crianças e jovens, que estudam
português como língua estrangeira, como nós estudamos línguas estrangeiras no
nosso sistema de ensino e a nossa política tem sido de apoiar os países para
que seja cada vez maior o número de países que tem o português como língua estrangeira
no currículo do ensino secundário”, sublinha Augusto Santos Silva.
O
reforço da oferta no ensino básico e secundário é também uma aposta. No próximo
ano letivo há mais de um milhar de escolas em 750 localidades diferentes que
serão cobertas com professores afetos ao Camões.
No
ensino superior a rede contava com 51 leitores em universidades estrangeiras e
organismos internacionais no último ano letivo. Mas a ambição não fica por
aqui, como nos diz Adelaide Cristóvão, coordenadora de ensino em França:
“Sensibilizar a comunidade francesa para que escolham o português como língua
viva, (…) tomarem consciência do peso que a língua portuguesa tem em termos
culturais mas também em termos económicos no mundo de hoje, a importância que a
língua tem. E isso aos poucos tem estado a ser feito. Eu penso que cada vez
mais há alunos franceses que escolhem o Português como língua viva no 2.º e 3.º
e secundário.” In “Bom dia Europa” - Luxemburgo
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