O
35.º Curso de Verão de Língua Portuguesa da Universidade de Macau (UM, no qual
participaram 123 estudantes oriundos do Japão, de Myanmar, da China
continental, de Singapura, da Malásia, da Polónia e das RAE de Hong Kong e de
Macau, terminou “com sucesso”, refere a instituição em comunicado. Cerca de 60%
frequentou os cursos de língua nos níveis intermédio e avançado, acrescenta a
instituição.
Na
edição de 2021, realizada online, os estudantes trabalharam com
docentes-investigadores de Macau e de instituições internacionais, autores de
manuais e de textos de referência para a língua portuguesa, sendo que os cursos
de língua tiveram um total de 45 horas. Os alunos puderam ainda complementar os
cursos de língua com 15 horas de estudo acompanhado pelos professores.
Enquanto
alunos do nível introdutório e básico tiveram a oportunidade de frequentar 15
horas de cursos temáticos, os alunos do nível intermédio e avançado tiveram à
sua disposição 75 horas de variados cursos temáticos que permitiu-lhes
desenvolver competências em língua e em áreas como a história, a literatura, a
linguística, a sociedade, o cinema, a arte, a comunicação, a tradução, a economia,
as relações internacionais, a gastronomia, a música e a dança. Segundo a UM, os
estudantes tiveram ainda a possibilidade de receber informação sobre exames de
português língua estrangeira e fazer visitas virtuais a espaços e instituições
de países de língua portuguesa. Receberam também informação sobre como
autonomizar o desenvolvimento das suas competências em português.
A
produção dos materiais didáticos para os módulos de Gastronomia, Música e Dança
contou com a colaboração do Laboratório Creative Media da Faculdade de Ciências
Sociais da UM, de cinco estudantes cabo-verdianos, de uma recém-licenciada em
Comunicação Social, de origem moçambicana, dos chefs dos restaurantes António e
D’Ouro, da banda da Casa de Portugal de Macau e de Axé Capoeira Macau. No
âmbito do módulo Cinema e Sociedade, o 35.º Curso de Verão recebeu ainda o
apoio da produtora David e Golias e do realizador do filme Variações, João
Maia, com quem os estudantes puderam interagir. Nos módulos dedicados à
gastronomia, à música e à dança, os participantes foram confrontados com novos
ritmos, sonoridades e sabores, sendo desafiados a refletir sobre as culturas da
língua portuguesa, criando assim condições para desenvolver as suas
competências socioculturais e a sua consciência intercultural. In “Ponto
Final” - Macau
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