Caça furtiva periga vida selvagem no Parque da Quiçama. Girafas, elefantes e outros animais de grande porte são os mais abatidos. Vida dos predadores é facilitada pela degradação da cerca eléctrica. Ao NJ, Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente diz que tem conhecimento da situação e que tem optado por medidas pedagógicas de sensibilização
Considerado
um santuário da vida selvagem em Angola, o Parque Nacional da Quiçama, em
Luanda, corre o risco de perder esse estatuto. Em causa está o actual estado de
abandono em que se encontra a reserva e o abate de animais praticado por
caçadores furtivos. Trata-se de uma situação
sabida
pelo Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente (MCTA), que, em resposta a um
questionário enviado pelo Novo Jornal, admite ter conhecimento do crescimento
da caça furtiva naquela reserva natural.
O
MCTA acrescenta que o abate de animais de grande porte é feito por caçadores
que entram no parque quer por via fluvial, quer terrestre, colocando armadilhas
e com recurso a arma de fogo do tipo AKM. Em contrapartida, o ministério
assegura que, como medidas preventivas e de forma a desencorajar essas
práticas, tem "enveredado por medidas pedagógicas primárias junto às
comunidades locais viradas para a sensibilização".
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