Cidade
da Praia – Os diferentes bairros da Cidade Velha, Património Mundial da Unesco,
já contam com os seus representantes, os quais vão desempenhar o papel de
“mediador actuante” entre os responsáveis pela gestão do sítio e a comunidade.
De
acordo com nota do Instituto do Património Cultural (IPC) enviada à Inforpress,
esta eleição teve como objectivo fazer com que cada bairro tenha um “mediador
actuante”, entre os responsáveis pela gestão do sítio e a comunidade, fazendo
jus ao eixo I – Envolvimento, Participação e Coesão Social, do Plano de Gestão
da Cidade Velha, Património Mundial, 2019/2022, aprovado pela Unesco.
Este
procedimento, que destaca a necessidade da implicação da população local no
processo de gestão do sítio histórico, propõe uma nova abordagem de integração
dos residentes e os mecanismos de articulação interinstitucional.
O
que implica, de acordo com a mesma fonte, uma articulação permanente entre as
instituições com responsabilidade nesta vertente com a comunidade, com vista a
se valorizar e incorporar o seu contributo, visando “despertar um novo olhar” em
relação a riqueza histórica do lugar.
Neste
sentido, continua a mesma fonte, foram eleitos os representantes dos bairros de
São Pedro, São Brás, Santa Marta, Largo Rua Calhau, São Sebastião e Santo
António da Cidade Velha, Património Mundial.
Avança
ainda que os líderes foram escolhidos “de forma livre e democrática” pelos
membros dos bairros, acrescentando que a partir de agora terão a
responsabilidade de participar no processo de seguimento e avaliação do plano
de gestão, bem como tomar parte na gestão do sítio e nos fóruns de discussão.
Os
escolhidos estão incumbidos ainda de representar o seu bairro em todas as
atividades desenvolvidas e disseminar as informações no seu bairro sobre o
processo de gestão, e, por outro lado, recolher as preocupações dos residentes
nos diferentes bairros.
Os
mesmos devem estar disponíveis para apoiar no processo de sensibilização para
as boas práticas, zelar pelo cumprimento das normas de salvaguarda do sítio
histórico e propor acções com vista a valorização do sítio.
“Com
esta iniciativa espera-se uma gestão do sítio Património Mundial, mais
participativa e principalmente impactante para a população local”, enfatizou o
IPC na nota. In “Inforpress” – Cabo Verde
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