De acordo com o Statec, esta realidade aplica-se a todos os agregados familiares, independentemente do nível de vida e do tipo de aquecimento utilizado
Segundo
o Instituto Nacional de Estatísticas (Statec), o poder de compra subiu tanto em
2022 como em 2023, quando comparado com o ano de 2019. Isto aplica-se, de acordo
com instituto, a todos os agregados familiares, independentemente do nível de
vida e do tipo de aquecimento utilizado.
As
despesas das famílias aumentaram devido à inflação, mas os vencimentos também
progrediram graças à indexação dos salários e pensões no seguimento do aumento
do índice de preços.
A
juntar a isto, há ainda os apoios públicos anti-inflacionistas como, por
exemplo, os tetos máximos dos preços da energia. Mas como é que tudo isto influência
o poder de compra das famílias?
Segundo
a análise do Statec publicada esta quinta-feira, para as famílias com menos
rendimentos, as medidas sociais têm tido um impacto favorável no poder de
compra. No caso das famílias com maiores rendimentos, os ganhos têm sido
menores.
No
Grão-Ducado, a maioria dos agregados familiares vive numa habitação com
aquecimento a gás (cerca de 60%), em comparação com 25% que tem gasóleo de
aquecimento).
É
precisamente quem tem aquecimento a gás e a eletricidade que mais tem
beneficiado das ajudas do Estado e que por consequência vê o seu poder de
compra aumentar.
Para
o Statec, a limitação dos preços da energia, através dos acordos alcançados em
sede concertação social tripartida, também acabou por beneficiar as empresas,
tendo um impacto positivo sobre a atividade económica de 0,4% e de quase 2% no
emprego, em 2023. Susy Martins – Luxemburgo In “Contacto”
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