Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

Luxemburgo - Apesar da inflação, famílias não perderam poder de compra

De acordo com o Statec, esta realidade aplica-se a todos os agregados familiares, independentemente do nível de vida e do tipo de aquecimento utilizado

Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (Statec), o poder de compra subiu tanto em 2022 como em 2023, quando comparado com o ano de 2019. Isto aplica-se, de acordo com instituto, a todos os agregados familiares, independentemente do nível de vida e do tipo de aquecimento utilizado.

As despesas das famílias aumentaram devido à inflação, mas os vencimentos também progrediram graças à indexação dos salários e pensões no seguimento do aumento do índice de preços.  

A juntar a isto, há ainda os apoios públicos anti-inflacionistas como, por exemplo, os tetos máximos dos preços da energia. Mas como é que tudo isto influência o poder de compra das famílias?

Segundo a análise do Statec publicada esta quinta-feira, para as famílias com menos rendimentos, as medidas sociais têm tido um impacto favorável no poder de compra. No caso das famílias com maiores rendimentos, os ganhos têm sido menores.

No Grão-Ducado, a maioria dos agregados familiares vive numa habitação com aquecimento a gás (cerca de 60%), em comparação com 25% que tem gasóleo de aquecimento).

É precisamente quem tem aquecimento a gás e a eletricidade que mais tem beneficiado das ajudas do Estado e que por consequência vê o seu poder de compra aumentar.

Para o Statec, a limitação dos preços da energia, através dos acordos alcançados em sede concertação social tripartida, também acabou por beneficiar as empresas, tendo um impacto positivo sobre a atividade económica de 0,4% e de quase 2% no emprego, em 2023. Susy Martins – Luxemburgo In “Contacto”


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